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Igreja colombiana negocia libertação de estrangeiros
Da AFP
03/10/2003 | 15:45
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Uma comissão da Igreja católica será criada, nesta sexta-feira, para ser deslocada ao norte da Colômbia a fim de negociar a libertação de sete estrangeiros seqüestrados pela guerrilha do Exército da Libertação Nacional (ELN). O seq6uestro ocorreu em 12 de setembro, na Sierra Nevada de Santa Marta.

A criação dessa comissão foi acertada em encontro entre o arcebispo da cidade de Medellín, monsenhor Alberto Giraldo, e o sacerdote Darío Echeverry com os porta-vozes detidos do ELN, Francisco Galán e Felipe Torres.

Giraldo assinalou que a comissão constatará o estado de saúde dos seqüestrados e buscará provas de sobrevivência, enquanto se busca a libertação. Afirmou ainda que, ao que parece, os reféns estão bem. "É preciso orar, pedir e buscar, mas levando em consideração que a saída deve passar pelo caminho do diálogo (...) A atitude dos porta-vozes do ELN é boa. Saímos com uma luz de esperança", comentou monsenhor Giraldo.

Os representantes da Igreja insistiram em que é necessário preservar a segurança dos reféns, que são procurados desde o início do seqüestro por mais de 1,5 mil homens do exército. "A operação prossegue, a decisão é de não suspendê-la. Há um bom dispositivo e há uma decisão total de resgatá-los. As indicações são de que o mais importante nestes casos é a vida dos seqüestrados", disse o comandante das forças militares, general Jorge Mora.

O presidente Alvaro Uribe pediu ao ELN que solte os reféns e inicie uma negociação de paz. Ele ofereceu a libertação de Galán e Torres se estes forem a favor do eventual diálogo.

Os seqüestrados são o britânico Mark Henderson, a alemã Reinhilt Weigel, o espanhol Asier Huegun e os israelenses Beni Daniel, Ortaz Ohayon, Ido Joseph Guy e Erez Altawil, quando visitavam as ruínas arqueológicas da Cidade Perdida, na Sierra Nevada.




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