Antes de ir a Quebec, no Canadá, para participar da Cúpula das Américas, Fox convidou as empresas a investir no México, definido por ele como "um bom lugar para fazer negócios".

O presidente mexicano apresentou a ação recente de seu governo que aposta na "consolidação das instituições democráticas e o respeito dos direitos humanos" como "condições fundamentais" para um crescimento econômico duradouro.

Fox citou como exemplo o processo de paz que acontece na região do Chiapas e destacou que seu governo "promove o diálogo com o movimento zapatista". Para ele, este diálogo "abriu a porta para paz", mas "agora é tempo de falar cara a cara", acrescentou.

Sobre o projeto da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), Fox ressaltou que o México tem a "experiência" do Tratado de Livre Comércio (TLC) da América do Norte, que permitiu "criar muitos empregos".

Para ter êxito, o projeto da ALCA deve "incluir três condições fundamentais" que são o "reconhecimento das disparidades entre a América do Norte e a América do Sul", a criação de fundos para apoiar as regiões menos desenvolvidas da América Latina e velar por um entendimento "beneficioso para todos os cidadãos".

O ministro canadense de Comércio Exterior, Pierre Petigrew, também presente na Conferência de Montreal, concordou com Fox ao declarar que o desafio dos promotores do projeto da ALCA era "melhorar a vida da maioria".

"A liberalização do comércio é um objetivo louvável, mas não constitui um fim em si mesmo. é uma ferramenta para melhorar a qualidade de vida de todos os nossos povos, acrescentou Petigrew.