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Flamengo busca o tri; Furacão, primeira Libertadores

Na tarde de hoje, as equipes decidem no Equador o maior torneio da América do Sul

29/10/2022 | 10:44
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Marcelo Cortes/Flamengo


O seleto grupo de 25 campeões da América pode ganhar mais um integrante hoje ou somar seu sétimo tricampeão. Após duas conquistas seguidas do Palmeiras, o continente voltará a ser preto e vermelho, com decisão entre brasileiros rubro-negros em busca da eterna glória. Finalista pela terceira vez nos últimos quatro anos, o Flamengo coloca sua força e favoritismo à prova diante do eficiente Athletico-PR, que deixou a equipe de Abel Ferreira pelo caminho e luta pela taça perdida há 17 anos. A decisão da 63ª edição da Copa Libertadores será às 17 horas, no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, de Guayaquil, no Equador, com capacidade para quase 60 mil torcedores.

Será uma decisão recheada de coincidências, que vão além das cores dos uniformes. Os treinadores nutrem uma sadia amizade há muitos anos - Dorival Júnior foi pupilo de Felipão no Grêmio, em 1993 -, mas estavam desempregados no início da temporada, os times têm como maestros dois uruguaios, Arrascaeta e Terans, além de xerifões experientes, David Luiz e Thiago Heleno, e atacantes que viraram unanimidade em suas respectivas agremiações, apontados como futuro da Seleção Brasileira.

Enquanto Dorival Júnior não esconde a equipe a ser mandada a campo, garantindo que “tudo foi feito com perfeição e agora é preciso comprovar em campo”, Felipão despista sobre a escalação do Athletico-PR, com possibilidade de apostar na experiência de Pablo, com Terans mais adiantado, e deixar Vitor Roque como arma para a etapa final, quando o rival já estiver descansado.

“Fomos nos moldando ao longo das partidas e não somos apenas um grupo com 11, 12 jogadores. Quero usar 15, 16 e todos têm condições”, valoriza o grupo Felipão, que já disputou um mata-mata contra os cariocas no ano e acabou eliminado, nas quartas de final da Copa do Brasil, com gol decisivo de Pedro. Buscará a vingança sem pregar guerra. “Dentro de campo seremos inimigos enquanto a bola estiver rolando. Depois, somos todos amigos.”

A certeza é que Guayaquil celebrará um campeão inédito e também presenciará comemoração de tricampeonato. Felipão quer a terceira taça pessoal em um clube que falhou em sua única decisão até agora por aposentadoria perfeita. Já Dorival Júnior busca a maior conquista da carreira para se eternizar como comandante do terceiro título dos cariocas.




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