A prisão ainda estaria invertendo o princípio de presunção de não-culpabilidade, "sob a crença de que se está acalmando a sociedade". A defesa argumenta que a investigação feita pela Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo não se preocupou com a veracidade e resultou em um "esquizofrênico e desesperado relatório".
Conclui que a prisão temporária "é um ato meramente político" e "com o intuito de fabricar um culpado provisório para uma versão de dito crime". O juiz alega não ter envolvimento com a morte do colega.
O juiz Alexandre de Castro Filho foi morto a tiros em Vila Velha, no dia 24 de março de 2003, quando estacionava seu carro em frente a uma academia. Ele denunciou à corregedoria-geral de Justiça, em 2001, a existência de um esquema de corrupção na Vara de Execuções Penais do TJ-ES, onde trabalhava.
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