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Bolsonaro pretende reduzir a maioridade penal a 16 anos

Jovem que matar e roubar celular 'vai apodrecer na cadeia', diz presidente, apostando em apoio do Congresso à medida

Das Agências
16/10/2022 | 09:10
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Divulgação


Candidato à reeleição pelo PL, o presidente Jair Bolsonaro fez comício em Teresina na manhã de ontem. Ele falou a apoiadores em um centro de convenções da capital piauiense, exaltou medidas do seu governo e lembrou a nova composição do Parlamento. Segundo Bolsonaro, o Congresso Nacional formado nas eleições de 2 de outubro beneficiará pautas da direita e irá ajudá-lo a aprovar projetos.

“Com o novo parlamento, Câmara e Senado, um pessoal mais à direita, nós vamos aprovar o que interessa para o nosso povo brasileiro de forma mais rápida. Vamos aprovar a redução da maioridade penal”. Bolsonaro afirmou que o futuro de jovens de 16 e 17 anos “que gostam de roubar celular e matar será apodrecer na cadeia”.

O primeiro turno das eleições foi marcado por uma votação expressiva de deputados e senadores do partido de Bolsonaro. Dos 513 assentos de deputados, a sigla terá 99, tornando-se a maior bancada. Assim como na Câmara, o PL foi o maior vitorioso entre os candidatos ao Senado. Dos 27 senadores eleitos, o PL fez oito, o dobro do PT, do oponente Luiz Inácio Lula da Silva, que emplacou quatro.

Bolsonaro também lembrou alguns gestos do seu governo, como o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 e a redução do preço da gasolina. Ambas as medidas foram implementadas pelo governo nos últimos meses. Bolsonaro estava acompanhado do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, tradicional político piauiense e senador licenciado do cargo.

O presidente também pediu aos apoiadores para que convençam parentes e amigos a votar nele e pediu para que todos fossem votar. “Não fiquem em casa. O ‘fique em casa’ não leva a lugar nenhum”, disse, em alusão ao movimento de isolamento social no auge da pandemia de Covid-19 e criticado por Bolsonaro.

Depois de passar pelo Piauí, Bolsonaro fez campanha em Fortaleza, no Ceará, onde atacou os institutos de pesquisa, cujas projeções destoaram do resultado das urnas. “Com toda certeza, essas pesquisas mentirosas arranjaram dois, três milhões de votos para o Lula”, declarou. “Teve gente que perdeu uma eleição porque o pessoal resolveu investir em outro porque a pesquisa para aquele cara estava lá embaixo”, completou




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