Diarinho Titulo O dia do seu herói
Hoje é dia de parabenizar o seu super-herói

Que também pode se disfarçar de fã de filme, música e esportes para fazer você sempre feliz

Beatriz Mirelle
Especial para o Diário
14/08/2022 | 10:49
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 Medalhista de ouro. Diploma de melhor do mundo. Super-herói. Filhos de todo o Brasil reconhecerão especialmente neste segundo domingo de agosto as habilidades dos pais, que celebram hoje o seu dia especial. Para chegar até aqui, porém, o caminho foi difícil. Noites sem dormir, técnica e esforço para ensinar a andar de bicicleta, tempo para buscar na escola, paciência para sentar no sofá e maratonar o desenho animado e parceria para comprar sorvete no fim de semana. Tudo isso, na maior parte do tempo, com um sorriso no rosto.

“O mais legal é quando meu pai brinca comigo. Brinco de tudo o que ele quiser”, diz Eduardo Rodrigues, 5 anos, filho do Ramon Rodrigues. Eles não deixam o video game de lado, mas o garoto ama as histórias que o pai cria envolvendo heróis. E eles não precisam ir muito longe para entrar nesse universo. “Meu pai tem o superpoder de me proteger. Eu também consigo fazer isso. Não importa o que aconteça. Primeiro ele me protege, depois eu protejo ele.” 

Essa história de que heróis precisam esconder a identidade já é coisa do passado. Eduardo até confessou que os dois dividem outra capacidade incrível. “Também tenho o poder de cantar com ele. Não lembro qual é, mas nos Dia dos Pais vou cantar uma música da igreja para ele.”

Além da entrega de presente, hoje a família de Eduardo Rodrigues vai preparar café da manhã e almoço especiais. “Quero comer arroz, tomate e morango”, torce. “Além dos superpoderes, eu e meu papai temos o nariz parecido.”

Para comemorar, Eduarda Sophie, 12, pretende passar o dia inteiro com a família. “O que eu mais admiro no meu pai é a força dele. Ele me ajuda muito.” Atento com as lições que a escola pede, a garota explica que são nesses momentos que o pai Alessandro Peruzzo mostra sua força. 

“A gente costuma brincar contando piadas. Para o Dia dos Pais, comprei uma camisa para ele. Ele é uma inspiração”, diz Eduarda.

Robert Souza, pai da Julia Molina, também investe no humor para arrancar gargalhadas da menina de 10 anos. “Eu acho ele divertido. Ele faz piada sem graça, mas eu rio muito.” 

Além do amor que um tem pelo outro, os dois dividem a paixão pelo futebol. “O dia perfeito seria ir ao estádio com ele. A gente torce para o Palmeiras.” Há quem torça o nariz para o time, mas não dá para negar o afeto que a filha tem pelo palmeirense preferido dela. “A gente tem até camisa combinando. Gosto de jogar cartas com ele, brincar de tabuleiro. Ele vai ganhar uma medalha de melhor pai do mundo que fiz no curso de inglês.”

Há quem goste de atividades com muita adrenalina. Caso de Sofia, 5, e Felipe, 8. A duplinha não vê a hora de chegar os domingos para ir com Tiago Costa, o herói de ambos, aos parques de São Bernardo, onde andam de skate, patins e bicicleta durante várias horas. “Sou louco por esportes radicais. Meu papai me dá a maior força”, diz o garotinho.

Nenhum pai, como se vê, é igual ao outro. Cada pai tem um jeito único que ninguém consegue imitar. Tem aquele pai que ama fazer cócegas e o que é mais sério, tem o que ama futebol e o que prefere ler o jornal. Aquele que ama rock e o que escolhe ouvir samba. Não importa o que digam, os pais são considerados os melhores pelos filhos, independentemente do jeito. E, mesmo com essas diferenças, o amor sempre é igualzinho.




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