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Metas de expansao da Telemar podem ser prejudicadas
Do Diário do Grande ABC
13/07/2000 | 14:33
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A falta de mao de obra especializada, para a instalaçao de terminais, e o atraso que vem sendo verificado na entrega de equipamentos, por parte de fornecedores, podem dificultar a antecipaçao, de 2003 para 2001, das metas de expansao da Telemar-Rio. A afirmaçao foi feita pelo presidente da empresa, José Pauletti, em entrevista coletiva, no Centro do Rio. Segundo ele, as metas de universalizaçao fixadas pela Anatel, no entanto, já estao sendo cumpridas. "Em junho, superamos a meta de três milhoes de telefones instalados no estado, prevista para dezembro. Estamos instalando 100 mil terminais por mês", disse.

Pauletti explicou que existe hoje deficiência de 700 pessoas no serviço técnico para instalaçao de terminais, como cabistas e projetistas. Para tentar contornar o problema, a empresa vem treinando 200 técnicos e abrirá 500 novas vagas. Em relaçao ao fornecimento de equipamentos, principalmente cabos de fibras óticas, uma das alternativas tem sido a importaçao de material da Argentina, Chile e Europa.

INVESTIMENTOS- A Telemar-Rio anunciou que, em 2001, pretende investir R$ 1 bilhao na melhoria dos serviços no estado. Segundo o diretor de atendimento ao cliente da companhia, Joao de Deus, R$ 600 milhoes serao utilizados para a instalaçao de 600 mil novos terminais, enquanto R$ 200 milhoes serao destinados à modernizaçao de centrais telefônicas.

Ainda de acordo com o diretor da empresa, desde a privatizaçao, em 1998, a Telemar já investiu R$ 3,2 bilhoes no estado. A previsao para o segundo semestre é de que sejam instalados 717.400 telefones, sendo 543.543 na capital e 173.857 no interior. Do total de 1.509.935 terminais, que a Telemar instala este ano, 711.200 sao novas linhas. O restante corresponde às linhas que estao sendo digitalizadas.

BANDAS D e E- O presidente da holding Telemar, Manoel Horácio da Silva, também participou da entrevista coletiva. Disse que a empresa tem interesse em operar nas bandas D e E (freqüência 1.8 GHz). Segundo ele, existe grande potencial para ganhar mercado com a sinergia entre a telefonia fixa e a celular. No entanto, antecipou que a empresa nao definiu, até o momento, qualquer estratégia para participar da licitaçao. "Ainda nao começamos a estudar o problema", afirmou Manoel Horácio da Silva.




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