Pauletti explicou que existe hoje deficiência de 700 pessoas no serviço técnico para instalaçao de terminais, como cabistas e projetistas. Para tentar contornar o problema, a empresa vem treinando 200 técnicos e abrirá 500 novas vagas. Em relaçao ao fornecimento de equipamentos, principalmente cabos de fibras óticas, uma das alternativas tem sido a importaçao de material da Argentina, Chile e Europa.
INVESTIMENTOS- A Telemar-Rio anunciou que, em 2001, pretende investir R$ 1 bilhao na melhoria dos serviços no estado. Segundo o diretor de atendimento ao cliente da companhia, Joao de Deus, R$ 600 milhoes serao utilizados para a instalaçao de 600 mil novos terminais, enquanto R$ 200 milhoes serao destinados à modernizaçao de centrais telefônicas.
Ainda de acordo com o diretor da empresa, desde a privatizaçao, em 1998, a Telemar já investiu R$ 3,2 bilhoes no estado. A previsao para o segundo semestre é de que sejam instalados 717.400 telefones, sendo 543.543 na capital e 173.857 no interior. Do total de 1.509.935 terminais, que a Telemar instala este ano, 711.200 sao novas linhas. O restante corresponde às linhas que estao sendo digitalizadas.
BANDAS D e E- O presidente da holding Telemar, Manoel Horácio da Silva, também participou da entrevista coletiva. Disse que a empresa tem interesse em operar nas bandas D e E (freqüência 1.8 GHz). Segundo ele, existe grande potencial para ganhar mercado com a sinergia entre a telefonia fixa e a celular. No entanto, antecipou que a empresa nao definiu, até o momento, qualquer estratégia para participar da licitaçao. "Ainda nao começamos a estudar o problema", afirmou Manoel Horácio da Silva.
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