O número de eleitores é atualmente de 148, mas o total dos cardeais eleitores cairá para 98 até o final do ano, quando outros dois ``príncipes' da Igreja se tornarem octogenários.

Tradicionalmente, o papa anuncia com um mês de antecipaçao a convocaçao de um consistório que poderá ser realizado a meados do ano ou no final do Jubileu. Nele, possivelmente, nomeará 20 novos cardeais, como o fez dia 21 de fevereiro de 1998.

Segundo o texto sobre a eleiçao papal, ``o número de cardeais eleitores nao deve superar os 120'.

Por um decreto firmado por Paulo VI em outubro de 1970, só os cardeais com menos de 80 anos podem participar da eleiçao. Foi também Paulo VI quem decidiu, em 1975, limitar o número de cardeais eleitores em 120.

Dos 148 atuais cardeais, 121 foram nomeados por Joao Paulo Segundo e, entre eles, 88 têm menos de 80 anos; 26 cardeais, entre eles 12 com menos de 80 anos, foram momeados por Paulo VI (1963-1978). O arcebispo de Viena, Franz Koenig, 95 anos, é o único cardeal nomeado pelo Papa Joao XXIII (1958-1963).

O cardeal mais idoso é o italiano Corrado Bafile, que completará 97 anos dia 4 de julho e o mais jovem, o bósnio Vinko Puljic, oriundo de Sarajevo, que terá 55 anos no próximo dia 8 de setembro.

Os cardeais eleitores provêm de 50 países diferentes. A Europa figura em primeiro lugar com 45 eleitores, entre eles 17 italianos. Doze cardeais eleitores vêm da América do Norte, 18 da América do Sul, 12 da Africa, nove da Asia e quatro da Oceania.

Depois da Itália, com 37 cardeais, entre eles 20 que já nao sao eleitores, os países mais representados sao Estados Unidos com 10 cardeais, seguido do Brasil, com seis cardeais eleitores.

Espanha, Alemanha, França e Polônia contam, cada país, com quatro cardeais eleitores e o México, três.

Desde o começo de seu pontificado, em 1978, Joao Paulo II convocou sete consistórios. Durante essas cerimônias nomeou 157 cardeais, dos quais 121 ainda vivem.