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Cerimônias lembram os ataques de 11 de setembro
Do Diário OnLine
Com Agências
11/09/2002 | 13:32
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Os Estados Unidos lembram nesta quarta-feira os atentados de 11 de setembro, ocorridos há um ano. Diversas cerimônias em todo o país marcam a data.

Em Nova York, palco dos ataques contra o World Trade Center, autoridades vão ler o nome de todas as quase três mil vítimas mortas na explosão das torres, atingidas por duas aeronaves seqüestradas.

Antes da leitura do nome das vítimas, o governador de Nova York, George Pataki, afirmou que os mortos nos atentados “eram nossos filhos, nossos irmãos, nossos amigos, eram nós”. Às 11h29 (horário de Brasília), todos os sinos da cidade tocaram em lembrança pela queda da torre norte do WTC.

Diversos grupos iniciaram, durante a madrugada, uma peregrinação pela ilha de Manhattan que deve ter fim no chamado marco zero, onde ficavam as torres gêmeas.

Na primeira hora da madrugada, um grupo de gaiteiros iniciaram seu percurso para abrir a série de recordações das vítimas. O primeiro grupo partiu do Bronx, percorrendo 31 km até o ponto zero.

Desfiles semelhantes partiram dos distritos de Manhattan, Brooklyn, Queens e Staten Island para convergir no local onde há um ano desabaram as torres gêmeas.

Pela manhã, o presidente George W. Bush e sua esposa, Laura, assistiram a uma cerimônia na igreja de Saint John, em frente à Casa Branca. Depois ele se dirigiu para uma cerimônia no Pentágono.

Diante de militares e funcionários do Pentágono, Bush declarou que as vítimas dos ataques “não morreram em vão”, porque suas mortes deram início a uma luta contra o terrorismo que ameaça milhões de pessoas no mundo. Em um discurso militarista, ele afirmou que os norte-americanos devem sempre se lembrar de “quem foram os primeiros a cair” nesta guerra contra o terror.

Bush ainda declarou que os EUA estão lutando contra “fanáticos que não têm vergonha de matar, não têm compaixão”. O secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, disse em seu discurso que “o que ficou dos atentados não foi raiva ou ódio, como os terroristas queriam, mas caridade e coragem, paciência e perseverança”.

Na Pensilvânia, um ato lembrou os 40 passageiros do vôo 93 da United Airlines, mortos no dia 11/9 quando a aeronave caiu em um campo perto da cidade de Shanksville. Pouco depois das 11h, no minuto exato em que o avião caiu, uma campainha soou 40 vezes.

O presidente também esteve em Shanksville. Ele depositou flores no local da queda do avião e cumprimentou, junto com Laura, os familiares das vítimas do atentado.

Medo- Os Estados Unidos aumentaram na terça-feira o nível de alerta por ameaças de ataques terroristas contra alvos norte-americanos. Foi divulgado que existe um risco alto de ataques terroristas nos próximos dias.

Por prevenção, o vice-presidente Dick Cheney, que é judeu, foi levado pela segunda noite consecutiva a uma instalação de alta segurança de localização não revelada.

Em Washington, a segurança foi reforçada e baterias anti-aéreas foram instaladas ao redor da cidade. Nenhum avião poderá sobrevoar a capital norte-americana a menos de 6 mil metros de altura.




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