Comissão foi criada para apurar irregularidades da gestão cassada
Instalada para apurar os desdobramentos da delação de Gabriel Campagnoli ao Ministério Público, a CEI (Comissão Especial de Inquérito) criada pela Câmara de Rio Grande da Serra ainda não avançou o esperado. Os respectivos presidente e relator, Elias Policial (Podemos) e Roberto Contador (Avante), pediram novas documentações ao Ministério Público, o que prorrogou a definição de datas e nomes dos primeiros convocados para prestar depoimento.
O vereador proponente da instalação da comissão e integrante do bloco, Marcelo Cabeleireiro (PSD), divergiu da decisão e apontou que a comissão já tem toda a documentação necessária. “Eles disseram que querem apurar os fatos para não ser levianos com ninguém. Até aí eu concordo, mas essa documentação já está toda digitalizada pelo Tribunal de Justiça e pela promotoria pública”, afirmou.
Segundo o pessedista, o material tem potencial para amparar a investigação e permitir agilidade na apuração a partir dos depoimentos. “Até o momento, nenhuma testemunha foi ouvida, embora tenhamos o suficiente para essa etapa”, disse o vereador Marcelo.
O Diário procurou o presidente e relator da CEI, mas nenhum dos dois respondeu aos contatos.
Marcelo foi o autor do pedido da instalação da CEI, após a cassação do ex-prefeito Claudinho da Geladeira (PSDB) e a delação de Gabriel Campagnoli ao Ministério Público, na qual revelou que agiu a mando de Admirir Ferro (PSDB), ex-secretário de Governo que lhe enviou pagamentos via pix para manter a narrativa a favor da gestão de Claudinho.
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