Nem bem o jogo começou e a torcida são-paulina passou a provocar Oswaldo de Oliveira. Atordoado, o time tricolor virou presa fácil para o inimigo. Aos 11 minutos, Maurinho tocou para o matador Alex fazer 1 a 0. O castigo maior não ia demorar: aos 14, em contragolpe, o ex-tricolor Aristizábal descobriu Deivid desmarcado, que deu toque inteligente na saída de Roger. Com chuva forte, o São Paulo não sabia se atacava ou se retraía. Nem com o campo molhado o Tricolor deu sorte e, aos 21, perdeu chance com Ricardinho.
Sem coordenação ofensiva entre Kléber, Reinaldo e Luís Fabiano, o São Paulo não conseguia superar o bloco defensivo mineiro, muito bem armado por Luxemburgo. Além disso, aos 34 minutos, o Tricolor já havia feito 23 passes errados contra 14 do time mineiro. Uma das vantagens cruzeirense era que o time exibia maior velocidade na saída de bola, chegava ao ataque com poucos passes entre Alex e Deivid. Aos 40, Deivid perdeu outra chance quase cara a cara com Roger. Júlio Baptista (de falta) ainda deu trabalho para o goleiro Gomes, aos 44.
Com o árbitro Giuliano Bozzano inseguro – marcou três pênaltis discutíveis –, o São Paulo diminuiu aos três minutos do segundo tempo, com Luís Fabiano, de cabeça, em cruzamento de Fabiano, mas aos seis Jean cometeu pênalti (duvidoso) em Martinez. Deivid bateu e marcou: 3 a 1. Aos 17, em outro pênalti discutível, desta vez para o São Paulo, Luís Fabiano cobrou colocando mais lenha na fogueira. Aos 23, Deivid voltou a marcar (4 a 2), em novo pênalti que levantou dúvida – a falta em Maurinho teria sido fora da grande área. Daí até o final, o Cruzeiro administrou o resultado e a torcida exagerou nas vaias contra o técnico e o seu time.
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