O prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB), solicitou estudo ao departamento municipal de Turismo para baratear a construção do teleférico na cidade, uma das bandeiras do seu plano de governo. A obra está orçada inicialmente em R$ 10 milhões, mas pode chegar a R$ 15 milhões.

O primeiro passo em busca da economia foi a reunião com empresário austríaco Tino Imhäuser, especializado na construção de teleféricos em diversas cidades do mundo. Ele esteve no Paço para explicar ao chefe do Executivo a tecnologia de mobilidade urbana por cabos.

Saulo afirmou que a reunião foi importante para dar um rumo ao projeto idealizado por ele ainda na campanha eleitoral. "A resposta que tivemos foi muito positiva. O Tino disse que a nossa ideia é totalmente viável é que o trajeto ficará legal", declarou.

Imhäuser realizou vistoria no Parque Municipal Milton Marinho de Moraes, às margens da Represa Billings, e no Morro Santo Antônio, pontos que servirão de base para chegada e partida do teleférico.

O projeto inicial prevê extensão de dois quilômetros entre o morro e o parque. Durante o percurso, a cadeira passará no meio do minizoológico - o rebaixamento dos cabos deve encarecer a construção. Os técnicos que fizeram a análise para Ribeirão utilizaram como base a estrutura encontrada em Campos do Jordão, no interior de São Paulo.

O empresário austríaco reiterou a importância da preservação da natureza prevista nas plantas apresentadas pela Prefeitura. "Gostei do projeto. A ideia é não interferir na paisagem, preservar os elementos da natureza", avaliou.

Por orientação do especialista, a administração deve procurar a AES Eletropaulo para consultar as condições de segurança do teleférico nas próximas semanas. Por se tratar de uma área afastada, a viabilidade e o custo também devem ser discutidos no encontro.

Após a vistoria, Saulo solicitou a Marcelo Liochi, secretário adjunto da Sejel (Secretaria de Juventude, Esporte, Lazer), cujo departamento de Turismo está lotado, para buscar alternativas que abaixem o valor do teleférico. "Queremos baratear o custo porque a cidade ainda passa por dificuldades financeiras, mas o teleférico é importante para fomentar as atividades turísticas", alegou Saulo.

O Paço já solicitou verba ao Ministério do Turismo para o empreendimento.