O Comitê Internacional da Cruz Vermelha revelou, nesta quinta-feira, em Genebra, na Suíça, que prisioneiros relataram abusos e profanações do Alcorão, livro sagrado para os muçulmanos, na base militar de Guantánamo, em Cuba.
O porta-voz do Comitê, Vincent Lusser, informou aos jornalistas que a questão "já foi repassada às autoridades americanas" e que os depoimentos foram dados pelos prisioneiros. Lusser ainda comentou que os americanos se comprometeram a adotar medidas cabíveis para os acusados.
A Newsweek, publicação americana, divulgou um artigo onde denunciava a profanação do Alcorão por parte dos soldados americanos, que, supostamente, teriam atirado um exemplar do livro num vaso sanitário.
Após as pressões do governo americano, a Newsweek se retratou, mas não impediu inúmeras manifestações no Afeganistão, Faixa de Gaza e no restante do mundo islâmico.
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