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Agentes de viagens migram e inovam como freelancer
Rodermil Pizzo
11/05/2022 | 12:21
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Depois do renascimento pós-crise covidal, sabido é que muitos agentes de viagens não retornaram aos seus postos de trabalho, por motivos distintos. Seja pelo encerramento das atividades da empresa em que atuava ou mesmo por mudanças de planos de vida, readequados durante o isolamento social.

Uma nova modalidade, na verdade tão antiga quanto o turismo, tomou novo impulso e está beneficiando tudo e todos, principalmente o turista.

A chamada profissão de freelancer ou MEI (Microempresário Individual), para profissionais do turismo e agentes de viagens, se adaptou muito bem ao novo normal.

Para manter uma operação de agência de viagens, com endereço fixo, os empresários possuem alto custo mensal com aluguéis, recursos humanos e impostos (os que pagam – mas este será assunto das próximas colunas). Já os freelancers e MEIs são profissionais com baixíssimo custo operacional e logram, com menor produtividade, a mesma rentabilidade que teriam como empregado, e ainda se permitem um atendimento personalizado ao turista.

Já fiz no passado um artigo intitulado “Golpe tá aí... cai quem quer”, sobre os oportunistas que surgiram durante o isolamento social. Naquele momento específico o cliente não tinha acesso às informações porque estava retido em casa sem saber o que fazer e como agir e, na fragilidade do momento, foi vitimado. Todavia, com sabedoria, atenção e muito cuidado, os turistas, lendo com detalhes os contratos que assinarão e exigindo notas fiscais de compra, podem se beneficiar e economizar com esta modalidade.

Como economizar?

O comissionamento de venda para uma agência de viagens pode variar de 10% a 15%, e este mesmo percentual está sendo pago aos autônomos e microempresários. Todavia, para as agências é impossível dar como desconto parcial esta comissão ao cliente. Já o freelancer e MEI conseguem e repassam parte deste valor em formato de desconto, pois seu baixo custo operacional o permite, assim, sem prejuízo de nenhuma das partes, todos lucram.

A única atenção é certificar-se de fazer negócios com um profissional cadastrado na operadora, de serem pessoas conhecidas ou indicadas e exigir toda a documentação em ordem no momento da negociação e do pagamento.

Fora isso, é aproveitar este novo momento e ganhar benefícios.

Rodermil Pizzo é doutorando em Comunicação, mestre em Hospitalidade e colunista do Diário, da BandFMBrasil e do Diário Mineiro. 




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