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Sto.André: pessimismo marca o 1º turno
Do Diário do Grande ABC
30/06/2001 | 22:05
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Apesar da força do elenco de 2001, o Santo André disputou um primeiro turno que, ao final de 15 rodadas, colocou em risco o projeto de retorno à divisão maior depois de sete anos. O time chegou a liderar, caminhou a pouca diferença de outras equipes que ocuparam a primeira colocação, como o América, de Rio Preto, mas poucas vezes exibiu um futebol que oferecesse segurança ao torcedor. Distâncias perigosas, na média de seis a oito pontos abaixo de Etti, Juventus e Ituano, chegaram a provocar momentos de pessimismo.

Houve exceções, é verdade, e uma delas contra o Etti Jundiaí, novo campeão da A-2 e também futuro integrante do campeonato da A-1. O Santo André, então orientado por Vágner Benazzi, venceu por 1 a 0, no estádio Jaime Cintra, em Jundiaí, gol de pênalti marcado pelo artilheiro Jajá, resultado que derrubou Luiz Carlos Ferreira. Coincidentemente, quase três meses depois, Ferreira seria o substituto de Benazzi no Santo André e reconduziria o time do Grande ABC ao grupo de elite. Foi o terceiro acesso regional de Ferreira, pois em 1998 conduziu o São Caetano à própria Série A-2 paulista e à Série B nacional. O seu antecessor foi para o Sorocaba, um dos participantes da Série A-3.

A mudança de treinador foi conseqüência da própria instabilidade mostrada no primeiro turno. Derrotas como os 2 a 1 para o Rio Preto, no estádio Bruno Daniel, e 2 a 0 para o Nacional, no estádio Nicolau Alayon, em São Paulo, tornaram insustentável a permanência de Benazzi. O seu cargo, no entanto, teve uma espécie de sobrevida na partida com o Ituano, em Itu, exatamente na última rodada do primeiro turno. Porém, nova derrota, por 2 a 1, e ainda mais para um concorrente direto ao acesso, obrigou a diretoria a trocar o comando. Afinal, a sexta colocação, com apenas 24 pontos ganhos, comprometia qualquer intenção de subir de divisão.

Contusões – Além da campanha instável, o Santo André enfrentou contusões graves e dispensas de jogadores. O meia Betinho, ex-Juventus e Palmeiras, por exemplo, sofreu uma lesão no joelho, no começo do campeonato, e ficou fora de toda a seqüência da temporada estadual. Outro meia, Sandoval, ex-São Paulo e Internacional-RS, entre outras equipes, chegou em fevereiro e se contundiu logo no início de sua trajetória no Santo André. Apesar de participações ocasionais, não chegou a justificar a contratação. O time se debateu ainda com o problema vivido na Justiça pelo lateral Carlos Roberto, ex-Corinthians e Fluminense, entre outras equipes, e que não jogou mais após a partida com o Etti, no segundo turno. O zagueiro Orlando, o meia Edson Pezinho e o atacante Silvio foram dispensados após a derrota para o Nacional. — DG




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