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CBCC inaugura unidade em S.Bernardo e gera 400 empregos
Antonio Rogério Cazzali
Do Diário do Grande ABC
19/08/2002 | 22:05
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A CBCC (Companhia Brasileira de Contact Center) inaugura nesta terça, às 18h, sua quinta unidade no Brasil e a primeira no Grande ABC, na rua Mediterrâneo, 290, no Centro de São Bernardo. A empresa, que completa neste mês um ano de existência, pertence ao Grupo Teletrim Participações S/A – com parte de capital brasileiro (Victori Telecomunicações) e parte suíço (Credit-Suisse First Boston). Segundo o diretor presidente da CBCC, Antonio Carlos B. da Cruz, a unidade prestará serviços de telemarketing e contará com 400 posições de atendimento, o que gera imediatamente 400 postos de trabalho, número que deverá subir para 800 nos próximos seis meses.

Segundo Cruz, foram investidos no prédio, de 2 mil m², cerca de R$ 6 milhões nos últimos três meses para construir, segundo ele, a mais moderna central de telemarketing do país, inclusive com a utilização da voz sobre o IP, ou seja, a voz é veiculada no mesmo meio da Internet, o que é muito mais rápido e seguro. “Temos planos de expandir nossas 400 posições de atendimento para até 520 já no primeiro semestre de 2003, com a criação de mais 240 postos de trabalho.” De acordo com o diretor presidente, as outras centrais de telemarketing da CBCC estão localizadas em São Paulo, onde fica a sede, com 1 mil posições, Curitiba com 1,3 mil, Brasília com 200 e cidade do Rio de Janeiro com 400 posições de atendimento.

Como afirmou Cruz, com o crescente mercado do telemarketing, a empresa estuda também a abertura de uma sexta unidade em Belo Horizonte. Segundo ele, a escolha do Grande ABC para a abertura desta filial deveu-se a alguns fatores, entre eles, a boa qualidade da mão-de-obra local, os fortes setores da indústria, comércio e serviços, e o grande desenvolvimento tecnológico das vias de telecomunicações na região.

De acordo com Cruz, o ISS (Imposto Sobre Serviços) de São Bernardo, de 0,5%, também pesou na decisão da CBCC. A empresa já tem como clientes no Grande ABC a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e a Shell Gás. “A região está cada vez mais convidativa, haja vista a expansão das centrais de telemarketing e a vinda de outras concorrentes.”

Segundo Cruz, a estratégia da empresa não é abrir grandes centrais em alguns poucos pontos do país, mas inaugurar várias unidades de médio porte próximas aos clientes. “Embora a tecnologia encurte as distâncias, não acredito que uma central de telemarketing instalada, por exemplo, em Recife, tenha pleno conhecimento da Grande São Paulo ou de Curitiba. Esse é nosso diferencial.” Ele está otimista também com o crescimento que o Brasil deverá ter neste setor nos próximos anos. “Nos Estados Unidos hoje cerca de 7% do PIB (Produto Interno Bruto) são obtidos via telemarketing, no Brasil este número ainda é de apenas 3% do PIB.”




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