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Londres intensificará luta antiterrorista
Da AFP
15/01/2003 | 15:08
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Londres se comprometeu nesta quarta-feira, um dia depois da morte de um policial em Manchester durante uma operação antiterrorista, a intensificar seus esforços na luta contra o terrorismo, que parece ter aumentando desde que, no início de janeiro, foram encontrados traços de ricina em um apartamento da capital.

A morte de terça-feira foi a primeira de um policial britânico durante as operações antiterroristas lançadas na Grã-Bretanha depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. Nesta quarta, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, prometeu aos deputados que o governo intensificará sua luta contra o terrorismo.

Stephen Oake, 40 anos, pai de três filhos, foi apunhalado quando participava da prisão de três homens de origem norte-africana em um apartamento de Manchester. Outros quatro policiais ficaram feridos, mas todos estão fora de perigo, segundo a polícia. O assassino do policial está preso em Manchester.

A operação estava ligada à descoberta de traços de ricina, um veneno mortal, no início de janeiro, em um pequeno laboratório dentro de um apartamento londrino. Quatro dos sete indivíduos detidos nesse caso, Mulud Feddag, seu irmão Samir Feddag, Mustafah Taleb, e um menor de 17 anos, todos argelinos, segundo a imprensa, são suspeitos de estarem relacionados à produção de uma arma química.

A operação parece marcar o início de uma importante ofensiva contra uma rede terrorista que tem origem na Argélia, segundo Frank Gardner, especialista de segurança da BBC. Muitos argelinos considerados perigosos na França se refugiaram na Grã-Bretanha em 1995, fugindo das operações antiterroristas das autoridades francesas após os atentados cometidos contra os trens e o metrô de Paris, segundo Gardner.

Em dezembro de 2002, a prisão de cinco supostos islâmicos com substâncias químicas perto de Paris gerou o alerta para os vínculos existentes entre as redes da França e da Grã-Bretanha.




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