A arma que pode ter sido utilizada no assassinato do publicitário Luiz Carlos Rugai, 40 anos, e da mulher dele, Alessandra de Fátima Troitiño, 33, foi encontrada nesta terça-feira em uma rede de esgoto dentro de um prédio onde funcionava a empresa de Gil Rugai, filho de Luiz Carlos e principal suspeito do crime. O assassinato ocorreu na mansão da família, no dia 28 de março de 2004, em Perdizes, Zona Oeste de São Paulo.
A pistola 380 foi encontrada por funcionários que resolveram desentupir os canos do esgoto, por causa de mal cheiro, no prédio onde funcionava a KTM Comunicação, empresa de Gil. Segundo a Rádio CBN, ela estava dentro de um saco plástico preto, com sinais de ferrugem. A arma é do mesmo calibre da usada para matar o casal. A defesa de Rugai afirma que pode ser uma "armação", mas para a polícia, pode ser a prova que faltava para esclarecer o crime.
No dia 12 de março, a 5ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou, por unanimidade, dois pedidos de habeas-corpus em favor de Rugai. Ele está preso desde o dia 6 de abril no CDP (Centro de Detenção Provisória) do Belém e deve permanecer lá até o julgamento, ainda sem data marcada.
O assassinato teria acontecido em razão de desentendimentos sobre desfalques na empresa Referência Filmes. Até agora, a principal prova contra o ex-seminarista era o testemunho de um vigia da rua, que disse ter visto Gil sair da mansão acompanhado por outra pessoa logo após os tiros.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.