Mesmo iniciando o ano eleitoral sem o apoio dos tradicionais aliados de disputas anteriores, o PSDB de Diadema garante estar tranqüilo com a situação.

“Não há motivo para preocupação ainda, pois está muito cedo. Porém não deixaremos de dialogar com todos para comporem nossa chapa”, garante o candidato tucano ao Executivo, o deputado estadual José Augusto da Silva Ramos.

Nos últimos dois meses, os tucanos viram seus antigos apoiadores anunciarem candidatura própria ao Executivo. Caso do DEM, que lançou o nome do médico Paulo Milanesi para a disputa e do PPS, que divulgou anteontem o nome do pastor evangélico Jacinto Labareda.

No entanto, há quem garanta que uma das maiores preocupações dos tucanos é com a possível perda de apoio do PSB. Os socialistas também já anunciaram candidatura própria, porém analisam proposta para integrar a chapa do PT, que ofereceu o comando da secretaria de Esportes, em troca de apoio. “No momento certo, todos esses partidos nos acompanharão. Sobre o PSB, não acredito que eles apoiarão os petistas. Eles não traem os princípios”, afirma o vereador José Dourado, principal articulador do PSDB.

Questionados sobre uma possível desistência em suas candidaturas, os ex-aliados garantem ser remotas as chances de um novo apoio.

Para o ex-vereador e pré-candidato ao Executivo pelo PSB, Manoel José da Silva, o Adelson, não existe possibilidade de desistência. “Respeito o PSDB, mas seguimos com nossa candidatura”, comenta.

Sobre a possibilidade de apoio ao PT, o socialista voltou a afirmar: “Comigo não houve qualquer oferta. Estou trabalhando para a minha legenda”.

No PPS, o presidente municipal da sigla, Marcos Santos, também seguiu a direção de Adelson. “Não vamos desistir. Nosso objetivo é ser uma alternativa”, destaca.