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Representante do papa pede que Hamas proíba atentados
Da EFE
10/08/2002 | 21:02
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O monsenhor Michel Sabah, representante do papa João Paulo II na Terra Santa, pediu neste sábado ao chefe espiritual do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Ahmed Yasin, que proíba os atentados suicidas de seus seguidores. O pedido foi negado.

O xeque também negou um cessar-fogo com Israel. "O oferecemos em várias ocasiões e eles não respeitaram nossa vontade", disse o porta-voz Ismail Hanye. A reunião foi a primeira de Yasin com um cristão.

Sabah, palestino nascido em Nazaré, é o Patriarca Latino, maior autoridade da Igreja Católica Apostólica Romana na Terra Santa, onde a comunidade cristã é minoria.

Ele tentou convencer Yasin a exortar seus seguidores a desistir dos atentados suicidas contra alvos israelenses — vistos entre os muçulmanos como um martírio. "Isso afeta a causa nacional palestina aos olhos da comunidade internacional", argumentou Hanye.

O porta-voz de Yasin informou que os dois "falaram da união nacional entre os palestinos e sobre assuntos da convivência entre muçulmanos e cristãos" na Cisjordânia e Gaza, onde os que professam o Islã são maioria.

Monsenhor Sabah, que chegou a Gaza procedente da cidadela antiga de Jerusalém não deu declarações depois do encontro.




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