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Brasil aplica 4 a 0 sobre a Bolívia e quebra recorde

Seleção alcança os 45 pontos nas Eliminatórias; equipe alternativa possibilita variações a Tite

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
30/03/2022 | 09:31
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Divulgação/CBF/Lucas Figueiredo


A Seleção Brasileira não se importou com a altitude de 3.600 metros de La Paz ou então com a equipe recheada de reservas e, mesmo assim, goleou a Bolívia por 4 a 0, ontem à noite, no Estádio Hernando Siles, pela última rodada das Eliminatóriasda Copa do Mundo do Catar. Sem Neymar e Vinícius Júnior, Lucas Paquetá e Richarlison comandaram o triunfo verde e amarelo. Além disso, o resultado fez com que o Brasil terminasse a competição invicto e os três pontos elevaram os comandados de Tite aos 45 pontos (recorde, superando os 43 da Argentina pré-2002), isolados na primeira colocação, contra 39 da Argentina, 28 do Uruguai e 26 do Equador ­ estas quatro se classificaram ao Mundial.

Apesar do adversário fraco tecnicamente, a partida serviu para o técnico Tite testar peças. Consequentemente, mostrou que a Seleção tem interessantes alternativas. Afinal, Bruno Guimarães (que jogou os 90 minutos) e Gabriel Martinelli (entrou no segundo tempo) deram outra dinâmica para a equipe canarinho.

Para tentar conciliar da melhor forma o seu estilo de jogo com a altitude da capital boliviana, a ideia da Seleção desde o início foi controlar o ritmo do jogo. Intercalando chegadas ao gol adversário em trocas de passe ou em arremates de média distância, o Brasil demonstrava mais ímpeto. Até que, aos 23, Bruno Guimarães serviu Lucas Paquetá (companheiros de Lyon-FRA), que abriu o placar. Antes do intervalo, ainda deu tempo de os brasileiros ampliarem: após finalização de Antony, a bola desviou e sobrou para Richarlison empurrar ao gol: 2 a 0.

Na etapa final, a Bolívia voltou mais acesa. Ainda assim, a disparidade técnica era gigante. Aos 20, novamente a dupla do clube francês entrou em ação, mas em papeis invertidos: Paquetá serviu Bruno Guimarães, que aumentou. Martinelli, duas vezes, tentou deixar o dele. No fim, aos 45, Richarlison fechou a conta. 




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