O amistoso de hoje diante da Inglaterra (às 15h de Brasília, em Doha, no Catar, ao vivo, pela Globo e SporTV) é o primeiro teste da Seleção Brasileira depois da vaga recentemente assegurada à Copa do Mundo de 2010. Na próxima semana será contra Omã. As palavras de Kaká resumem a importância de um jogo que, em outras circunstâncias, seria um duelo comum e de pouco interesse.

Poderia servir, no máximo, para reforçar os cofres da CBF. No entanto, o craque do Real Madrid lembra que nunca - ou raras vezes - apontaram, ao contrário de agora, os ingleses como um dos maiores favoritos a buscar o troféu na África do Sul.

Os rivais mostraram uma das melhores campanhas das eliminatórias europeias. "Teremos a chance de vê-los de perto. Sei que iremos enfrentar um forte adversário, que tem tudo para brigar pelo título na África", alerta Kaká, que define o confronto como ‘clássico mundial'.

Para preencher os desfalques de Juan na defesa e Robinho no ataque (ambos contundidos), Dunga convocou, respectivamente, Cris (Lyon) e Hulk (Porto).

A postura da Roma de não liberar Juan irritou o treinador, que aproveitou para ameaçar os italianos. "Estamos acostumados a respeitar os clubes. Também exigimos respeito à seleção seis vezes campeã. Vamos (a CBF) denunciar o caso à Fifa", avisou Dunga, que confundiu-se ao citar seis (e não cinco) títulos mundiais do Brasil. Robinho não irá atuar, mas participou do recreativo no Khalifa Stadium.

Enquanto isso, Luís Fabiano, um dos nomes da lista dos 20 mais da Fifa que concorrerão ao prêmio de melhor do mundo não se considera em condições nem de figurar entre os cinco mais bem votados na eleição de 21 de dezembro. "Estou feliz só de me incluírem na lista, mas não vejo como vencer", supõe.

Hoje, os ingleses não terão Beckham (a serviço do Los Angeles Galaxy), Ashley Cole e Frank Lampard (machucados).