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O retorno do Palmeiras. A Taça Dr. Felício Laurito. O futebol de salão na cidade. Descobrimos Os Caçulas.

Nesta Semana Ribeirão Pires 2022, o Memofut veste a camisa do RPFC e novas descobertas surgem nítidas, cristalinas, buscadas nas brumas do passado...

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
24/03/2022 | 04:00
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Aquele jogo de futebol inaugural do Estádio Felício Laurito, no feriado de 15 de novembro de 1956, tem suscitado pesquisas. Domingos D’Angelo, o fundador do Grupo Literatura e Memória do Futebol, recorreu a Fernando Galuppo, pesquisador da Sociedade Esportiva Palmeiras, que prontamente atendeu à sua solicitação.

As informações de Fernando Galuppo foram repassadas pelo professor Alexandre Adolpho Silva, coordenador do Memofut, ao timaço dos historiadores do futebol. E agora vão transcritas aqui em Memória.

Nei Blanco.
Ele teria marcado o primeiro gol no Felício Laurito

Pesquisa e texto: Fernando Galuppo

 A nossa ficha técnica do jogo Ribeirão Pires x Palmeiras, em 15 de novembro de 1956, traz a seguinte formação do Palmeiras: Laercio (G), Ismael, Milton Buzzeto, Waldemar Fiume (Jorge), Joel, Mexicano, Colombo (Juarez), Nardo, Ney, Wilson (Parada) e Tati. Técnico: Aymoré Moreira

Confirmam-se as estreias de Nardo e Tati. O placar que temos registrado foi de Palmeiras 3x1 Ribeirão Pires. Os gols do Palmeiras: Ney e Parada (2). Por dedução, o primeiro gol do estádio foi de Ney Blanco. Não aparece o tempo dos gols, mas como o Parada entrou na segunda etapa, o primeiro gol alviverde foi de Ney.

Temos a anotação de que recebemos a Taça Dr. Felício Laurito (referente a inauguração do estádio) no dia de um novo confronto que fizemos em Ribeirão Pires em abril de 1958 com nossa equipe mista.

NOTA DA MEMÓRIA

Outra possibilidade: que o primeiro gol do novo estádio, 65 anos atrás, tenha sido assinalado pelo Ribeirão Pires, com o Palmeiras virando nos 3 a 1. Neste caso, quem marcou o tento ribeirão-pirense? Permanecem as dúvidas.

FUTEBOL DE SALÃO

A foto de hoje focaliza aquele que pode ter sido o primeiro time de futebol de salão do RPFC. A identificação foi feita pelo boleiro e radialista Ademar Bertoldo, durante nossa visita ao Acervo Histórico do Ribeirão Pires.

CAÇULAS
E por falar em futebol de salão, Luiz Américo, que fez sucesso no Corinthians Paulista e que continua fiel à sua cidade de Ribeirão Pires, entra em contato com Memória para lembrar que Os Caçulas foram um dos times internos do RPFC.

Os Caçulas disputavam com os Garotos de Ouro, Tijolinho e outras equipes, levantando por três vezes o certame do Ribeirão. São muitas histórias, e delas nos ocuparemos na sequência da Semana Ribeirão Pires 2022. Acompanhem.

Crédito da foto  – Acervo Histórico do RPFC

BOLA PESADA. Em quadra aberta, o futebol de salão do RPFC. Em pé: Paulinho (camisa 13), Júlio Araki (18), Décio Barbosa (19), 21 (?) e Osvaldo Alvarez (15, pai do atual vereador andreense, Ricardo Alvarez); agachados: Valdir de Almeida, Helio Maziero (filho do maestro Angico), Francisco Cocci, (?) e Moacir Ravasio
 
DIÁRIO HÁ MEIO SÉCULO
Sexta-feira, 24 de março de 1972 – Ano 14, edição 1800

MANCHETE – Hussein quer levar seu plano a Nixon.

SANTO ANDRÉ – O engenheiro Roldão dos Santos Ferreira, secretário municipal de Obras, anunciava a elaboração de um cadastro subterrâneo para que se possa ter ideia dos serviços realizados pela CTBC, Semasa, Light e outras empresas que operam no Município.

EM 24 DE MARÇO DE...

1882 - Robert Koch anuncia, em Berlim, a descoberta do bacilo da tuberculose.

1922 – O Estado de São Paulo era dividido em dez distritos. A região, com o nome de “São Bernardo”, fazia parte do 1º distrito, ao lado de cidades como São Paulo (capital), Guarulhos e Santos. Com uma população de 24.014 habitantes, o Município de São Bernardo possuía 804 eleitores, dos quais 719 participaram do pleito de 1º de março de 1922 para escolha do presidente da República.

HOJE
Dia Mundial do Combate à Tuberculose
Dia da União dos Povos Latino-Americanos

MUNICÍPIOS BRASILEIROS
No Estado de São Paulo, hoje é o aniversário de Araras, Cabreúva, Ibiúna, Mococa e Monte Mor.
Pelo Brasil: no Rio Grande do Sul, Arroio Grande, Barra Funda, Candiota, Hulha Negra, Sertão Santana e Westfalia; e em Pernambuco, Orocó.

SANTOS DO DIA
Catarina da Suécia
Oscar Arnulfo Romero y Gadamez. Arcebispo de El Salvador. Assassinado enquanto oficiava uma missa na capela do hospital da Divina Providência.


Falecimentos 

Durvalina Aparecida Rebussi Rodrigues
(São Paulo, 2-9-1940 – São Bernardo, 19-3-2022)

Ao lado do marido, das quatro filhas e de amigos queridos sempre presentes, Tia Durva, como era chamada, levou adiante o projeto do Grupo de Estudos Espíritas Lírio Branco, de São Bernardo.

O grupo existe desde que as filhas eram pequenas, mas foi oficializado há pouco mais de 30 anos, em 28 de outubro de 1991. Durante todo esse tempo, com exceção de um período em que precisou se afastar, por problemas de saúde, Tia Durva esteve à frente do Lírio Branco, ultimamente como presidente, mesma função exercida por seu marido, José Rodrigues, já falecido.

Tia Durva era filha de Carlos Rebussi e Tereza Bettio. Residia no Centro de São Bernardo. Parte aos 81 anos e foi sepultada no Cemitério de Vila Euclides. Deixa as filhas Lúcia, Ligia, Luciana e Lisandra.

Crédito da foto – Álbum pessoal

TIA DURVA. Fundadora e presidente do GEE Lírio Branco, de São Bernardo

Santo André

Antonio da Silva Carrelha, 93. Natural de Portugal. Residia na Vila Assunção, em Santo André. Dia 21. Cemitério da Saudade, Vila Assunção.

Maria do Carmo Domingues, 92. Natural de Ouro Fino (Minas Gerais). Residia na Vila Eudizia, em Santo André. Dia 18, em Santo André. Cemitério Municipal de Ouro Fino (Minas Gerais).

São Bernardo

Maximina Maria da Conceição, 93. Natural de Tapiraí (São Paulo). Residia no Parque dos Pássaros, em São Bernardo. Dia 18. Cemitério Parque dos Girassóis, em Parelheiros, São Paulo, Capital.

Chizuko Saito Katayama, 92. Natural do Japão. Residia no bairro Assunção, em São Bernardo. Dia 17. Jardim da Colina.

São Caetano

Leonilda dos Santos da Cunha, 94. Natural de São Manoel (São Paulo). Residia no bairro Osvaldo Cruz, em São Caetano. Dia 21, em Santo André. Cemitério das Lágrimas.

Ana Rosa Zanini Zanella, 93. Natural de São Caetano. Residia no bairro Santa Paula, em São Caetano. Dia 20. Cemitério São Caetano, Vila Paula.

Diadema

Conceição de Almeida Ferreira, 88. Natural de Dom Silvério (Minas Gerais). Residia no bairro Taboão. Dia 17. Vale da Paz.

Guilhermina Kottke, 86. Natural de Santo André. Residia no Centro de Diadema. Dia 19, em São Bernardo. Cemitério Cristo Redentor, Vila Pires.

Mauá

José Barbosa Filho, 74. Natural de Jaguarari (Bahia). Residia no Jardim Itapeva, em Mauá. Pedreiro. Dia 21, em Santo André. Cemitério Santa Lídia.

Ribeirão Pires

João Torreson, 77. Natural de São Paulo, Capital. Residia na Vila Ema, em Ribeirão Pires. Dia 17. Cemitério São José. 




Comentários

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