Mesmo diante de tamanho desafio, Magalhães está esperançoso por causa das novas regras da lei eleitoral. “Eu tinha até desistido de concorrer, mas a nova legislação beneficia candidaturas com menos dinheiro, a disputa fica mais justa”, acredita.
Para ele, o desempenho na eleição anterior se deu por causa do poderio econômico dos partidos grandes. “O candidato que tem dinheiro vai lá, distribui 100 mil camisetas na periferia e o pessoal usa porque precisa. Quem mal tem dinheiro para fazer santinhos acaba prejudicado. Ainda bem que isso mudou, parabenizo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).”
Nem o fato de que essa mesma legislação prevê a extinção de seu partido, caso não consiga 5% dos votos nacionais e 2% em nove Estados, desanima Magalhães. “As legendas pequenas tem de se unir e formar uma nova sigla depois da eleição.” O pleiteante de São Bernardo diz que já tem convite para se filiar ao PMDB, PPS e PTB.
Emprego – O plano de ação de Magalhães é voltado para a geração de emprego para jovens. “Na periferia, a maioria de 16 a 25 anos está desempregado. Trabalho hoje é moeda de troca, só consegue quem tem indicação. É preciso criar oportunidades.”
Mauro Magalhães tem como meta a ampliação da carga horária das escolas estaduais de ensino médio para que possa oferecer cursos técnicos em áreas diversas. “Assim, o jovem de 18 anos já terá uma profissão. Queremos que haja convênio entre a Secretaria Estadual de Educação e as empresas. Os estudantes formados seguiriam para o primeiro emprego.”
Diz o candidato que esse tipo de parceria poderia resultar na criação de um banco de dados com a ficha cadastral dos estudantes, que, segundo ele, ficaria disponível às empresas. (Supervisão de Leda Rosa)
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