Os protestantes aceitaram, em dezembro, formar uma coligaçao de quatro partidos junto com o Sinn Fein, na esperança de que o IRA se desarmasse, o que nao aconteceu. O líder do Sinn Fein afirmou ainda que o exército britânico, a polícia predominantemente protestante e grupos pró-britânicos clandestinos continuam portando armas na Irlanda do Norte. A exigência formulada pelos Unionistas de Ulster, que pedem que o IRA se desarme para que a administraçao de Belfast recupere seus poderes, significa, segundo Adams, nada menos que a rendiçao do IRA.
Adams indicou que pretende se reunir nesta segunda-feira com o secretário britânico para a Irlanda do Norte, Peter Mandelson, para pedir a imediata restauraçao de poderes ao gabinete de 12 membros, que inclui dois ministros do Sinn Fein. O líder disse que prevê um extenso impasse político na Irlanda do Norte e pediu aos partidários do Sinn Fein que fizessem sentir sua presença com manifestaçoes em massa.
Ele também convocou os católicos do norte a "regressar às ruas nas próximas semanas e meses, se organizassem e unissem a força política necessária para combater o veto unionista". "Se, apesar de todos os nossos esforços, o acordo de Sexta-Feira Santa fracassar porque o governo britânico cedeu às exigências unionistas, uma coisa é certa: em algum momento do futuro, um novo acordo será negociado. Temos que nos assegurar que o Sinn Fein esteja numa posiçao mais vantajosa para negociar um acordo melhor do que aquele que está destroçado."
Sinn Fein ficou com 17% dos votos nas eleiçoes realizadas na Irlanda do Norte. As próximas eleiçoes na província serao celebradas em maio de 2001.
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