Logo que foi confirmado pelo presidente polonês Aleksander Kwasniewski, a vitória do "sim" no referendo deste final de semana, a notícia provocou explosões de alegria.

"É o futuro e ele é radiante, poderemos estudar e talvez trabalhar na Europa. O país vai mudar", alegrava-se Magda, uma estudante de 24 anos.

Em Varsóvia, estava sendo preparada uma imensa festa diante do Ópera, perto da cidade velha, tendo como atração principal o tenor espanhol Placido Domingo, acompanhado pela mulher Marta, interpretando Puccini.

Todos aguardavam o presidente e o primeiro-ministro Leszek Miller que acompanhariam o coral e a orquestra do Teatro de Ópera cantando o Hino à alegria, da 9a Sinfonia de Beethoven, que se tornou o hino da União Européia.

A 300 metros dali, aos pés da coluna da Praça do Castelo Real, na cidade velha, mais de 300 jovens dançavam ao som de música techno, oferecendo um contraste com os espectatores em traje de gala do Ópera.

Dominika, 24 anos, estudante de filosofia, com uma bandeira da UE na cabeça afirmou: "Esperamos muito tempo, isto vai mudar tudo, a economia, a cultura e os poloneses terão mais confiança em si".