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Prefeitos debatem sucessão na FUABC
Daniel Tossato
08/01/2022 | 05:42
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Os prefeitos de Santo André, Paulo Serra (PSDB); de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB); e de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), reuniram-se para debater a sucessão no comando da FUABC (Fundação do ABC), entidade criada e mantida pelas três administrações municipais e que atua na área de saúde.

Na próxima semana está prevista sessão para escolha do sucessor da atual presidente da instituição, Adriana Berringer Stephan, alvo de críticas pela forma de atuação no comando da instituição regional. Como a FUABC é administrada pelos três municípios mantenedores, há rodízio entre as cidades para indicar o nome de quem fica no comando. Desta vez, a escolha cabe a Santo André.

Em tom conciliador, o encontro dos três chefes de Executivo tucanos foi o primeiro desde a posse de Auricchio e do resultado das prévias do PSDB que escolheram João Doria como candidato do partido à Presidência da República. A expectativa é a de que haja nova reuniões nos próximos dias para debater e encontrar soluções para outros temas de interesse regional, como a questão das chuvas, a pandemia da Covid e o aumento de casos da síndrome gripal.

Paulo Serra e Orlando Morando destacaram-se nacionalmente nas prévias do PSDB, já que o prefeito de Santo André esteve na coordenação de Eduardo Leite (governador do Rio Grande do Sul) e o de São Bernardo atuou no grupo de comando da pré-campanha de Doria, os dois principais concorrentes na disputa interna. Já Auricchio, que retornou ao comando do Palácio da Cerâmica no fim do ano passado, também demonstrou força política em sua posse, que contou com a presença de lideranças políticas, como o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, e o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto.

A atuação de Adriana Berringuer à frente da FUABC recebeu críticas, principalmente pela mudança de item do regimento interno da instituição que modificou a forma de indicação de nomes que comandam hospitais ligados à entidade. Essa altração impactou, por exemplo, na nomeação do diretor do Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André. Comissão foi criada na Câmara andreense para apurar a motivação na mudança do dispositivo, mas até o momento não encontrou nada irregular. Relatório deverá ser entregue na casa até o fim deste mês.

A entidade, desde 2019, passa por reformulação em razão da assinatura de TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) junto ao Ministério Público. Entre as obrigações acordadas está a revisão dos documentos internos da instituição, entre os quais, o regimento. A instituição tem sustentado que a mudança realizada segue diretriz do acordo.  




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