Latortue afirmou que seu governo privilegia a negociação com "os que usam a força para ocupar os prédios públicos", embora tenha declarado que "o uso da força é ilegal e isso é uma provocação".
E o premiê prosseguiu: "nós poderíamos, mas decidimos não usar a força. Neste período de crise, é oportuno lançar um apelo à calma a todos os haitianos", convocando o povo a se unir na reconstrução do país.
A missão de estabilização da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti, a Minutsah, liderada atualmente pelo Brasil, manifestou sua disponibilidade para ajudar o governo a restabelecer a autoridade do Estado, abalada pelo movimento dos ex-militares, que reivindicam sua reintegração ao Exército, dissolvido em 1995.
Na terça-feira, em Porto Príncipe, capital, conflitos entre uma patrulha policial e ex-militares deixaram dois mortos e um ferido.
Em represália, ex-militares seqüestraram quatro policiais nesta quarta-feira em Petit-Goave (70 km a sudoeste da capital), mas logo depois os libertaram, segundo as rádios locais.
Outro policial foi seqüestrado por ex-militares em Mirebalais (centro), após um ataque contra a delegacia dessa cidade, informou na noite desta quarta-feira a própria polícia.
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