A Ferrari não consegue deixar o heptacampeão mundial Michael Schumacher curtir a aposentadoria. O piloto, que abandonou as pistas no final de 2006, foi consultor de luxo da escuderia e, neste ano, deve se transformar em terceiro piloto.

Ele ajudou a desenvolver o novo carro e, segundo o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, ele será vital para ajudar a implantar as alterações no carro, impostas pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo).

“Com as mudanças no regulamento que serão implementadas neste ano, os pilotos passarão a ter um papel mais importante”, afirmou o dirigente.

“Nós temos dois pilotos (Kimi Raikkonen e Felipe Massa) mais um. Temos o Michael, que treinou com este carro no inverno e que poderá dar todo seu apoio neste ano, sobretudo em virtude de sua experiência com carros sem controle de tração”, disse Montezemolo, em referência às quatro sessões de testes do heptacampeão em Jerez de la Frontera e Barcelona (Espanha) no final de 2007.

O fim do controle de tração é uma das principais preocupações de pilotos e equipes para o Mundial que começa em 16 de março, no GP da Austrália, em Melbourne. O grande temor é que o fim da ajuda eletrônica cause acidentes graves, especialmente com a pista molhada.

Já Ron Dennis, durante a apresentação da McLaren, teve de negar os boatos de que deixaria o time. “Estamos formulando o futuro em vários caminhos diferentes, e não há absolutamente nenhuma decisão que seja relacionada à posição de alguém na empresa”, afirmou.

Emprego - O piloto italiano Giancarlo Fisichella garantiu o último posto da Fórmula 1. Ele deve ser confirmado na quinta-feira como piloto da Force India e será o companheiro de Adrian Sutil.