O empresário e ex-senador Luiz Estevão foi liberado na noite desta quinta-feira da custódia da Superintendência da PF (Polícia Federal) em São Paulo. Ele havia sido preso na quarta por decisão do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, que o condenara a três anos e seis meses de reclusão em regime semi-aberto por falsificação de documento público.
O TRF não permitiu a aplicação de pena alternativa e ordenou que a sentença fosse cumprida de imediato em sede de execução provisória. No entanto, na tarde desta quinta, o ministro Paulo Gallotti, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), concedeu liminar de liberdade provisória a Estevão. A decisão permite que ele aguarde em liberdade a apreciação do pedido de habeas corpus apresentado por sua defesa.
De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), a falsificação de documento teria ocorrido durante a ação civil pública que movera por causa do desvio de R$ 169 milhões, destinados à construção do edifício-sede do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo. O Grupo OK, do ex-senador, era o principal responsável pela obra.
Em cinco processos relacionados ao desvio, Luiz Estevão foi condenado a 31 anos de prisão, mas beneficiado por recursos. Em 2002, teve cassado o seu mandato de senador eleito pelo Distrito Federal. O mérito do habeas corpus só será julgado pelo STJ quando o TRF da 3ª região encaminhar informações sobre o processo.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.