Diniz disse que não seria conveniente tomar uma decisão isolada. “Não posso tomar uma decisão antes do prefeito. A iniciativa tem de partir dele”, afirmou o liberal.
A Câmara gasta hoje 2,8% da receita com folha de pagamento, com gastos com os funcionários que totalizam R$ 480 mil por mês. A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece um teto de 6%. Diniz reconhece que existe uma margem para os reajustes, mas seguirá o que o prefeito decidir.
O vereador Francisco de Carvalho Filho, o Chico do Judô (PPS), concorda com a postura do presidente. “É conveniente esperar o Executivo decidir sobre o assunto porque, apesar dos dois poderes serem autônomos e independentes, não é viável dar um aumento salarial separado”, disse.
Para Chico do Judô, se houvesse uma deliberação separada, poderia abrir uma crise política na cidade. “A Prefeitura poderia argumentar que não tinha o duodécimo para mandar para a Câmara, que é um órgão que não tem fonte de receita própria. Ela depende do Orçamento da Prefeitura”, afirmou. “Como o presidente tem demonstrado sintonia com o prefeito, é melhor aguardar”, completou.
O vereador Manoel Lopes (PFL) também avalia que a atitude do presidente é a correta. “Se ele desse um aumento com índices diferentes do Executivo, haveria muita polêmica entre os servidores, o que poderia gerar uma indisposição”, afirmou o pefelista.
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