"Tenho mandato até setembro e essa história é uma absurdo", reagiu Temer, ao garantir que está em contato diário com o líder peemedebista para tentar encontrar uma solução em conjunto para o impasse criado em torno da presidência do Senado.
As negociações entre petistas e peemedebistas prosseguem nesta terça-feira, durante um café da manhã entre o presidente do PT, José Genoino, e Renan Calheiros. Na quarta-feira, Genoino se reúne com o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), para discutir os cargos a serem ocupados por pefelistas na mesa do Senado e da Câmara e nas principais comissões. O PFL deverá ficar com a primeira vice-presidência do Senado – os candidatos são dos senadores José Jorge (PE) e Romeu Tuma (SP) – e da Câmara – o candidato é o líder Inocêncio Oliveira (PE) –, e comandar a Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Com o intuito de eleger Sarney para presidir o Senado, os governistas estariam dispostos a compensar Renan Calheiros: ajudar a mantê-lo na liderança do partido no Senado ou se empenhar na sua eleição para presidência do PMDB no lugar de Temer. Para Renan está claro que o governo quer eleger Sarney presidente do Senado, mas quer mantê-lo como aliado. "O que eles querem está claro, mas é possível? É o que vamos discutir", disse Renan.
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