A cocaína, acondicionada em fundos falsos das três caminhonetes, estava dividida em tabletes de um quilo. Todos os tijolos traziam a imagem de um golfinho esculpida em alto relevo – marca registrada do cartel colombiano.
A apreensão da droga foi possível graças a cinco meses de investigação da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Federal. os agentes acompanharam o carioca Cléber Matias Pereira, 34 anos, apontado como importador dos entorpecentes. Ele foi preso na tarde desta quarta-feira, juntamente com Nélson César Ochi, 43.
Pereira e Ochi estavam numa caminhonete Ranger estacionada nas proximidades do Hotel Ibis, na Barra Funda (zona Oeste da capital). Os dois levaram os agentes a outras duas picapes, que estavam paradas num estacionamento da rua Maria Antônia (Centro), ao lado do Hotel Ipanema – onde eles estavam hospedados.
Todas as caminhonetes receberam adaptação especial para carregar a cocaína. Um fundo falso na lateral das caçambas escondia o entorpecente, que ficava protegido por um revestimento removível de vinil duro.
O delegado Wagner Castilho afirmou que apenas 100 quilos da droga – quantidade que seria exportada – seriam vendidos puros. O resto, que ficaria no Brasil, passaria por tratamento químico para aumentar a quantidade.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.