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São Bernardo lidera em serviços na região
Roney Domingos
Do Diário do Grande ABC
12/01/2002 | 17:25
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São Bernardo apresenta o maior crescimento em arrecadação de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) entre as cidades do Grande ABC nos últimos três anos. A participação da cidade no total da região passou de 27% em 1998 para 40% em 2001. No mesmo período, Santo André recuou de 47% para 32%. São Caetano manteve a presença de 7%, Diadema cresceu de 12% para 17% e Mauá caiu de 5% para 3%. Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra também perderam terreno nestas atividades.

Os dados são baseados em pesquisa realizada pela Delegacia Regional da Receita Estadual para o Diário. Os números nominais da arrecadação entre 1998 e setembro do ano passado foram convertidos em valores de 2001 com base no indexador IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas. O trabalho foi executado pelo coordenador da Escola Superior de Administração Strong, de Santo André, e professor da Universidade Católica de Santos, Kerginaldo Tomio Yamashiro.

O secretário de Finanças de São Bernardo, Eurico Leite, afirmou que, por conta do crescimento e dos investimentos realizados desde 1997, a participação de comércio e serviços, que até 2000 estava restrita a 7% do ICMS da cidade, deve saltar para 17% ou 18% em 2001, ano em que as empresas do setor devem crescer 5,7% em valores reais, depois de descontada a inflação.

Leite atribui o resultado à chegada de empresas ligadas aos setores de alta tecnologia ou comunicações como Visanet, EDS e Edag, que vendem produtos de alto e rápido valor agregado; além de centrais de abastecimento de grandes redes que emitem notas ficais e recolhem impostos no município; e novas agências bancárias, grandes consumidoras de serviços de telecomunicações. Outro motivo é o aperto da fiscalização sobre estes mesmos serviços de telecomunicações.

O principal motivo para a queda do ICMS em comércio e serviços em Santo André foi a perda da conta descrita como serviços de comunicação. A participação deste segmento no volume de arrecadação caiu de 62% para menos de 0,1%. Em valores reais absolutos, a tributação caiu de R$ 146,4 milhões para exatos R$ 153.417.




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