No Centro Cultural São Paulo (r. Vergueiro, 1.000. Tel.: 3277-3611), continua a mostra Esplendor Visconti, que começou quarta-feira passada, com cópias restauradas e legendas eletrônicas, e vai até sexta-feira (dia 23). A obra de Luchino Visconti está entre as mais importantes do cinema, e o CCSP terá hoje dois títulos que merecem uma espiada: Ludwig, O Último Rei da Bavária (Ludwig, Itália, 1973), às 10h, e O Estrangeiro (Lo Straniero, Itália, 1967), com versão original (dia 23 passa com legendas).
O primeiro é longo, com quase quatro horas de duração – por isso começa cedo –, mas tem um visual mais belo e suntuoso até do que O Leopardo (cartaz do dia 23). Narra a história do jovem rei protetor das artes, que termina louco depois de um período de exuberância. Representa os ideais de Visconti com relação à beleza e à juventude, ambas fugazes. Às 14h é a vez de O Estrangeiro, adaptação da obra homônima de Albert Camus que segue fielmente a abordagem do funcionamento social pelo avesso. Marcello Mastroianni interpreta um comovente Merseault. Esplendor Visconti também está em cartaz no MAM, em São Paulo.
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