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Profissionais liberais e a prevenção
Do Diário do Grande ABC
01/10/2021 | 00:01
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Que imprevistos acontecem e que errar é humano todo mundo sabe. Quem nunca precisou pronunciar essas frases certamente é uma pessoa extremamente cuidadosa e, claro, afortunada. É incrivelmente difícil encontrar alguém que nunca tenha vivenciado uma situação inesperada. Isso vale, inclusive, para a prática profissional. 

Ocorre que, para boa parte dos profissionais, um erro, um equívoco ou uma omissão podem custar muito caro, literalmente falando. As situações são as mais variadas. Imagine que um advogado simplesmente perca o prazo para recorrer em uma sentença ou que um contador erre nos cálculos referentes ao recolhimento de um tributo. Avalie as proporções das consequências que esses erros ou omissões podem trazer aos clientes desses dois profissionais. 

Um erro no desenvolvimento de um sistema ou app, a falta de atenção na realização de uma perícia e/ou na emissão de um laudo de inspeção veicular e um procedimento cirúrgico que não é bem-sucedido são apenas alguns exemplos de situações em que os profissionais responsáveis pela realização desses serviços podem sofrer penalizações jurídicas com a necessidade de indenização do cliente. 

Outros danos que podem requerer a indenização são o extravio, perda, roubo, furto ou vazamento de documentos e dados de clientes ou terceiros; danos morais; falhas de sistemas e a responsabilidade de terceirização de serviços; quebra de sigilo profissional; calúnia, injúria e difamação; prejuízos financeiros decorrentes de danos corporais, materiais e morais subcontratados e terceirizados, entre outros. 

Obviamente, antes de chegar à penalização, será necessário percorrer um caminho que poderá envolver a necessidade de uma defesa, caso o assunto se torne uma disputa judicial, o que vai acarretar a contratação de um advogado. Ou seja, além da indenização, talvez o profissional precise arcar, também, com os honorários advocatícios. 

Não é à toa, portanto, que a FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), tenha registrado, de janeiro a maio, crescimento de 14% na contratação do chamado seguro de responsabilidade civil profissional, que é destinado à proteção de profissionais liberais e empresas contra perdas financeiras por erros ou emissões na prestação de serviços. Advogados, arquitetos, auditores, engenheiros, médicos, síndicos e contadores formam parcela do grupo de profissionais que podem ser beneficiados. 

É claro que ninguém quer errar durante o exercício da profissão, mas nenhum de nós está livre da ocorrência de incidentes e, se há uma chance ou alternativa para o gerenciamento desse risco, por qual motivo deixar de investir nessa proteção, que pode ser a ‘salvação’ na hora de reparar um ato de negligência, imprudência ou imperícia profissional? Pense a respeito!

Ricardo Valencia é diretor comercial da Energy Broker, empresa de consultoria, corretagem e administração de seguros.

Palavra do leitor

Paul Harris

Desde pequena tive o sonho de escrever um livro, ser escritora, porém nunca tive condições de custear um livro, mas através de amigos conheci a Academia Popular de Letras da Biblioteca Paul Harris, onde fui muito bem recebida e consegui realizar esse sonho, e lá lancei meu livro num dia memorável. Mas agora, sabendo que tudo isso vai acabar, que triste, que desilusão, saber que tantos talentos da literatura local deixarão de realizar seus sonhos. São Caetano é exemplo de cidadania, sua biblioteca reflete sua magnitude, e trabalhando na cidade pude usar, pesquisar e recomendar. Ainda dá tempo de ser revista a proposta de mudar para outro prédio (Política, 24 de agosto), senhor prefeito Tite. Nós humildemente vamos aplaudir e agradecer.

Aderilza Santana Mota
Rio Grande da Serra

Vinte e sete vereadores

No momento em que toda a população sofre com a pandemia tendo suas rendas e receitas comprometidas, nossos nobres e muito bem remunerados edis resolveram aumentar o número de vereadores na cidade. O que mais me espanta até o momento é o silêncio das entidades de classe, dos clubes de serviço, das associações de bairros etc. sobre mais essa imoralidade. Espero que estejam redigindo uma resposta à altura, visando a reversão desse descalabro, pois como disse Dante Alighieri, “os lugares mais quentes do inferno estão reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempos de crise”.

Vanderlei A. Retondo
Santo André

CPI do circo

Assistindo parte do depoimento do empresário Luciano Hang, fiquei indignado com a falta de preparo e das más intenções dos condutores deste ‘palco coberto com lona armado em Brasília’, com todo respeito que o circo merece. Em se tratando de inteligência e sabedoria, o depoente coloca no bolso os condutores desta mambembe CPI Aziz, Renan e Randolfe. São muito fraquinhos. Omar Aziz teve a cara de pau de dizer que Luciano Hang é um “bobo da corte” e que, com seu voluntarismo, “contribuiu para que mortes ocorressem durante a pandemia”. Como resposta, teve que engolir que sua cidade natal, Manaus, recebeu 200 cilindros de oxigênio doados pelo empresário. Vale lembrar que Aziz teve mulher e irmãos presos por desvios de recursos da saúde e lavagem de dinheiro, entre outros. Triste ver os ‘três patetas’ tropeçando e escorregando em suas ideias e palavras. Estão perdidinhos. Não merecemos isso.

Mauri Fontes
Santo André

Luciano Hang

Luciano Hang saiu do zero, de família humilde, só aos 12 anos é que aprendeu a ler e, desde cedo, com muito trabalho venceu na vida. É um destacado empresário do bem, limpo de coração e um empreendedor em crescimento que, na prática, acredita no Brasil. Em plena pandemia empregou 2.000 funcionários, quando todos demitiam. Com segurança e clareza respondeu com propriedade todas as perguntas, esclarecedoras de que está limpo. É um grande pagador de impostos, que durante a CPI da Covid todos deveriam tirar o chapéu e reverenciá-lo, mas foi achincalhado, justo por quem vive às custas dos seus impostos e até deveria estar preso se a Justiça fosse séria, numa autêntica inversão de valores.

Humberto Schuwartz Soares
Vila Velha (ES)

Dell’Antonia

Quando o prefeito Paulo Serra vai mandar desmontar o hospital de campanha do Pedro Dell’Antonia e liberar o ginásio para os esportistas? Tem pelo menos um mês que não atende pacientes. Portanto, não precisa mais gastar para nada. O hospital ajudou a salvar vidas, é verdade, mas está na hora de ser liberado para alegrar a vida.

Apolônio dos Anjos Costa
Santo André




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