O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, reprovou o ataque e transmitiu solidariedade às famílias das vítimas, segundo o porta-voz da Casa Branca Scott McClellan.

"Condenamos este tipo de ataque nos termos mais enérgicos possíveis. Isso mostra a verdadeira natureza dos terroristas e é uma nefasta recordação de que continuamos comprometidos na guerra global contra o terrorismo", declarou o porta-voz. E ele prosseguiu: "é um outro ataque contra os povos civilizados. Nós condenamos esse ato ultrajante".

O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, disse ter ficado "horrorizado" com o ataque, segundo seu porta-voz: "o secretário-geral reitera sua condenação de todos os atos terroristas."

Franceses e ingleses lideraram as críticas dos países europeus ao atentado. A França "condena duramente o ataque na Indonésia", disse em Paris, capital, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Herve Ladsous.

Ladsous afirmou também que o ministro de Relações Exteriores, Michel Barnier, ressaltou "determinação conjunta para combater o terrorismo."

Em Londres, o porta-voz do primeiro-ministro Tony Blair afirmou: "isso demonstra que os terroristas estão preparados para fazer uso de violência indiscriminada e mostram total desconsideração pela vida humana."

O chefe de política externa da União Européia, Javier Solana, disse que não há justificativa para tal ataque. "A União Européia vai continuar trabalhando com o resto da comunidade internacional no combate ao terrorismo", afirmou.

O primeiro-ministro da Austrália, John Howard, declarou que não seria intimidado pelo ataque em Jacarta, que resultou na morte de nove pessoas. "Esta não é uma nação que será intimidada por atos de terrorismo. Nós somos fortes, somos uma democracia robusta", disse.

Não houve mortos ou feridos australianos. Mas o ataque aumentou as suspeitas de que a Austrália possa ser alvo de outros atentados terroristas antes das eleições de 9 de outubro.

O presidente da Indonésia, Megawati Sukarnoputri, que estava em Brunei para o casamento do príncipe herdeiro, seguiu imediatamente para Jacarta depois do incidente, e visitou o local do atentado.