“Queremos comprovar o vínculo empregatício que Silva tinha informalmente com o prefeito, além do que existia oficialmente com a Prefeitura.”, comentou Andressa Santos, advogada do segurança.
Silva, que mora em Santo André, disse que foi contratado para ser segurança de Velasquez em 2000 (não sabe precisar o mês), e que recebia mensalmente R$ 275 da Prefeitura e outros R$ 1,2 mil por fora, sem comprovante, como complemento. “O registro na Prefeitura, como cargo comissionado, só foi necessário porque eu tinha que dirigir carro oficial do município. Os R$ 1,2 mil restantes quem pagava era o Cafu (Carlos Augusto César, ex-secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e de Cidadania e Ação Social e atual pré-candidato à prefeito pelo PT)”, afirmou o segurança.
Depois de passar um tempo afastado por problema de saúde, Silva foi comunicado que seria dispensado, sem direito a receber nada. Ele teria trabalhado cerca de oito meses para Velasquez.
Conduta – Questionado sobre o assunto, o prefeito de Rio Grande da Serra evitou alimentar a polêmica. “Tudo o que tenho a dizer é que esse sujeito (Silva) foi dispensado por sua conduta, e que não devo nada a ele. Prova disso é que o juiz considerou a ação trabalhista totalmente improcedente, no julgamento em primeira instância”, frisou Velasquez. E emendou: “O problema é que ele (Silva) tem sido visto freqüentemente em companhia de nossos adversários políticos. É de se estranhar, por exemplo, o fato de ele ter entrado com a ação em 2002, ano de eleição, e retomar o assunto só agora, também em época de campanha política”.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.