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Polícia apreende centrais telefônicas em Sto.André
Glauco Araújo
Do Diário do Grande ABC
16/04/2003 | 21:19
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Três centrais telefônicas foram encontradas em três casas distintas no Parque Miami, em Santo André, durante a madrugada de quarta-feira. Policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) da Delegacia Seccional da cidade procuravam indícios e mais provas contra o falsário Roberto Viana Neto, 31 anos, preso na manhã de terça-feira por guardas municipais de Santo André no largo 18 do Forte, no Centro. Ele carregava uma pasta prateada com vários documentos falsos, cartões bancários e 31 notas falsas de R$ 50. Quando preso, ele usou um RG falso, em nome de José Roberto Viana.

A descoberta das centrais ocorreu quando os policiais tentavam identificar a origem das notas falsas e prender o homem que prestava suporte técnico e jurídico para Viana. Ele ainda não foi localizado. Ao todo, a polícia apreendeu seis aparelhos telefônicos, dois identificadores de chamadas, várias contas de telefone e documentos falsos.

A primeira central a ser localizada estava em uma casa na rua Pintassilgo, onde mora o falsário. No endereço, o rapaz mantinha alguns aparelhos telefônicos. Todos os documentos falsos estavam nesta residência.

Em seguida, os policiais seguiram para a rua Oiapoque. Em uma das casas mora a namorada de Viana, mas ela não tinha envolvimento com as centrais, apesar de lá terem sido apreendidos outros aparelhos telefônicos.

Na casa ao lado, vizinha de parede, os investigadores prenderam Antonia Aristides Marques, 48 anos. Ela mantinha em funcionamento o restante da central telefônica e outro identificador de chamadas.

Os equipamentos permitiam que ligações fossem repassadas para presos em cadeias e presídios da região, de São Paulo e de outros Estados. “Identificamos pelas contas de telefone ligações para Tremembé, Franco da Rocha, Piauí, Minas Gerais, Mato Grosso, interior de São Paulo e até para o Maranhão”, disse o chefe de investigação da Delegacia Seccional de Santo André, Armindo Franceschini.

Os responsáveis pelas centrais tinham uma lista com números de celulares de presos, que eram reconhecidos pelos identificadores de chamadas. Esses números estavam relacionados a outras centrais telefônicas, para onde as ligações eram transferidas. Essas novas centrais, da mesma forma, retransferiam a ligação para o celular de um preso.




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