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PSOL confirma pré-candidatura de Heloísa Helena à Presidência
Do Diário OnLine
Com Agências
14/12/2004 | 17:29
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O PSOL (Partido Socialista e Liberal) anunciou nesta terça-feira a pré-candidatura da senadora Heloísa Helena (AL) à Presidência da República (2006) e confirmou a coleta das 438 mil assinaturas exigidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para a obtenção do registro definitivo. As 'novidades' foram confirmadas durante entrevista coletiva que contou com as presenças dos deputados João Batista Babá (PA), João Fontes (SE) e Luciana Genro (RS) – todos dissidentes do PT.

Helena, no entanto, reconheceu que suas chances de vitória são praticamente zero. "Se eu fosse carreirista, eu não assumiria esse desafio, já que é uma candidatura com chance quase nula de vencer", disse a senadora, que aproveitou para cutucar os petistas e os tucanos (PSDB). "Seria mais fácil disputar a reeleição no Senado ou o governo do Estado, mas não temos direito de ficar entre os neoliberais tucanos e os neoliberais petistas", completou.

No 'ritmo' das palavras de Heloísa Helena, a deputada Luciana Genro afirmou que as eleições de 2006 não poderão ficar restritas ao PT e ao PSDB. "Não é possível que 2006 se resuma a uma falsa polarização entre PT e PSDB. É preciso ter uma alternativa", declarou. De acordo com ela, o PSOL vai percorrer o país para discutir uma opção para a governabilidade do Brasil. "Vamos retornar às cidades onde estivemos no primeiro semestre para debater a construção do partido, e discutiremos uma saída para o país."

Para o deputado Babá, o nome de Heloísa Helena representa uma possibilidade de mudança dos rumos do país. "Todos sabem que alternativa se faz com nomes e, por isso, estamos colocando o nome de Heloísa para a presidência. Ela, antes de ser lançada, já aparecia nas pesquisas", disse o parlamentar, que também alfinetou a 'estrela' do PT e o PSDB. "Se alguém achou que em 2006 seria a polarização dos neoliberais com 'tucaninho' na lapela e com 'estrelinha' na lapela se enganou", afirmou.

Governo – Segundo Luciana Genro, a administração Luiz Inácio Lula da Silva não visa o social, como prometido durante a campanha. Para ela, o "enorme superávit primário do Brasil" está sendo utilizado para atender aos interesses dos banqueiros. Para a parlamentar, o importante é elevar o valor do novo salário mínimo. "Queremos que o valor do mínimo suba para R$ 400, que é um valor ainda baixo, mas aponta para uma recuperação", concluiu.




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