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Trabalhador da indústria farmacêutica quer mais avanços
Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
12/04/2008 | 07:25
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Os trabalhadores da indústria farmacêutica do Grande ABC acreditam que as empresas possam oferecer melhores propostas para o convenção coletiva deste ano. Em assembléia realizada sexta-feira, a categoria não rejeitou o aumento sugerido pelo sindicato patronal, mas quer que os dirigentes da categoria busquem melhores resultados.

“Vamos tentar avançar mais, pois a proposta não é ruim, mas também está longe do que a categoria quer”, afirma Geraldo Melhorine, coordenador da campanha e Política Sindical da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico do Estado de São Paulo).

O sindicato patronal ofereceu 6,5% de aumento salarial, sendo 5,5% para corrigir a inflação do período e mais 1% de ganho real, e elevação do piso da categoria para R$ 735 – hoje é de R$ 690.

Quanto a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), a proposta é de aplicar o mesmo reajuste do salário no abono, o que deixaria os valores em R$ 756 para empresas com até 100 funcionários e R$ 852 para as com 100 funcionários ou mais. Estas últimas também oferecerão vale-alimentação de R$ 36 por mês.

O sindicato patronal também apresentou resposta para a redução da jornada – atualmente de 42 horas por semana – e concordou em chegar as 41 horas semanais em janeiro de 2009 e 40 horas no primeiro mês de 2010.

Já categoria reivindica vale-alimentação para todos, piso de R$ 900, PLR única com o valor de dois salários base da categoria, redução de 10% da jornada, com sábados livres, e ainda aumento salarial de 10,5%, sendo 5% de ganho real.

“A proposta ainda vai ser avaliada em outros sindicatos, mas vamos tentar melhor na próxima semana”, diz Melhorine. A categoria tem 1.500 trabalhadores na região e a data-base foi 1º de abril.



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