Avançados na hora de captar recursos, os parlamentares puxaram o freio de mão no momento de aprovar a divulgação da lista dos doadores de campanha dos candidatos. Pelo texto votado na Câmara e ratificado pelas comissões de Constituição e Justiça e de Ciência e Tecnologia do Senado, as empresas podem fazer a contribuição a diretórios dos partidos, que repassam os recursos aos comitês financeiros ou mesmo diretamente aos candidatos. Isso evita que o candidato fique carimbado pela doação de determinada empresa.
Hoje, as doações camufladas ocorrem por causa de brechas na legislação eleitoral. Agora, com a aprovação da reforma, esse tipo de doação ficará explícita na lei.
"Acho melhor as empresas se relacionarem institucionalmente com os partidos do que diretamente com os candidatos, que é uma relação pessoal. É raro a empresa doar e dizer para qual candidato vai o dinheiro", afirmou o presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP).
"Doar para o partido é uma doação impessoal", corroborou o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ).
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