D'Alema pretende falar, na quarta-feira, no Parlamento, conforme aconselhou o presidente Carlo Azeglio Ciampi, ao rejeitar a renúncia do premiê.
Informou-se que Ciampi cancelou seu comparecimento a um ato cultural na quarta-feira à noite, dando margem a especulaçoes de que D'Alema voltaria ao palácio presidencial para apresentar novamente sua renúncia ao cargo que assumiu há 18 meses, quando se tornou o primeiro chefe do governo italiano de origem comunista.
Nas eleiçoes de domingo, a aliança de centro-direita do magnata dos meios de comunicaçao Sílvio Berlusconi superou a coalizao de centro-esquerda no rico norte e na regiao de Roma, que estavam em poder da centro-esquerda.
Entre os sócios da coalizao governista chegou-se ao consenso de que era melhor apoiar um novo primeiro-ministro aprovado por Ciampi do que antecipar as eleiçoes parlamentares.
"Necessitamos de um novo primeiro-ministro capaz de se comunicar com as novas classes do país", disse Pierluigi Castagnetti, ex-democrata-cristao integrante da coalizao de D'Alema.
Outro sócio da coalizao governante, o Partido Verde, propôs oficialmente como novo primeiro-ministro Giuliano Amato, um socialista que já ocupou esse cargo e agora é o ministro do Tesouro.
Outro sócio da coalizao, o líder comunista dogmático Armando Cossuta, insistiu em que seja formado um novo governo antes do fim de semana prolongado da Páscoa.
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