Em 23 de setembro, os preços dos combustíveis aumentaram 25% por litro na Nigéria, sendo que já haviam subido no ano passado, quando o governo de Obasanjo desregulamentou o mercado.
O chefe do Congresso Nacional do Trabalho, Adams Oshiomhole, fez este anúncio durante uma coletiva de imprensa na sede do congresso, em Lagos, na companhia de diferentes representantes da sociedade civil, que apóiam a greve, e responsáveis dos principais sindicatos do setor petroleiro.
Uma greve geral já paralisou parcialmente o país entre 11 e 14 de outubro deste ano.
A Nigéria, que é o primeiro produtor da África e sexto mundial, obtém do petróleo 95% de seus rendimentos em exportações. No entanto, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), 80% dos nigerianos vivem com menos de um dólar por dia.
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