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Prefeitura de S.Caetano contrata Intermédica para servir funcionários
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
15/03/2008 | 08:40
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Os funcionários ativos, inativos, pensionistas e dependentes da Prefeitura de São Caetano, da administração direta e indireta e da Câmara, terão à disposição, a partir de abril, um plano de saúde privado.

A assistência será feita pela Intermédica, que venceu licitação pública. O contrato é de R$ 7,5 milhões e terá vigência de 12 meses. A contratação da empresa põe fim no impasse gerado pela extinção do Ipasm, em setembro de 2005.

De acordo com a secretária da Saúde, Regina Maura Zetone, o plano poderá abranger cerca de 8.000 servidores. “Não será uma aquisição compulsória, pois a assistência será dada somente aos funcionários que quiserem aderir”, explica Regina, observando que será cobrada somente uma “taxa simbólica de pouco mais de R$ 1” dos trabalhadores.

Segundo a secretária, a concessão da assistência de saúde integra uma política de investimentos em recursos humanos. Dentre as exigências feitas no edital de concorrência estavam o atendimento em clínicas especializadas em toda a Região Metropolitana, obtenção do plano sem carência, presença de um escritório da empresa no município para resolução de trâmites burocráticos – como emissão de guias, realização de programas de prevenção com ênfase para os idosos –, dentre outros benefícios.

Para a secretária, mesmo com a adesão da assistência privada não haverá diminuição do atendimento nas unidades públicas de saúde do município.

Ipasm - Os mais de 300 conveniados do extinto Ipasm (Instituto de Previdência e Assistência Social Municipal) também serão beneficiados com o plano de saúde, colocando fim a um impasse que se arrasta desde 2005.

Nos últimos anos de funcionamento, o Ipasm não desempenhava sua função verdadeira, de ser um instituto de previdência. Uma série de equívocos administrativos e um suposto caixa negativo contribuíram para a derrocada da entidade.

Com o desaparecimento do órgão naquele ano, uma determinação judicial da época obrigava o Executivo a reaver todos os direitos adquiridos pelos associados do Ipasm. Porém, a solução encontrada pela administração foi oferecer aos servidores, sem plano de saúde, o atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A justificativa foi de que o serviço estava sendo prestado, independentemente de haver clínicas particulares envolvidas no processo.



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