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Arte e patrimônio em versão digital
Do Diário do Grande ABC
30/07/2021 | 23:59
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O FIP (Festival de Inverno de Paranapiacaba) alcança a sua 20ª edição! O evento pioneiro, realizado em julho de 2001, encontrou a Vila de Paranapiacaba após décadas de abandono, com a população desmotivada e sem perspectivas, em contraponto ao momento que se iniciava de revitalização com as tratativas de compra da Parte Baixa pela Prefeitura de Santo André.


Mais do que atender a uma antiga ideia de ter Paranapiacaba como palco de um festival, o FIP surgiu como ferramenta para impulsionar o desenvolvimento local. O sucesso do evento estimulou a abertura de pequenos empreendimentos, que passaram a atender às novas demandas trazidas pelo turismo. Criou-se para os moradores opção de renda e nova expectativa de vida local.


No aspecto cultural, o FIP teve presença garantida dos artistas locais em todas as edições, mas também trouxe para o palco serrano grandes nomes do cenário nacional, tais como João Bosco, Seu Jorge, Lenine, Zélia Duncan, Maria Rita, Milton Nascimento, Fafá de Belém, Arnaldo Antunes, Guilherme Arantes, Ivan Lins, Zeca Baleiro, Naná Vasconcelos, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Yamandu Costa e Tom Zé, entre muitos outros. Participaram também atrações internacionais como Stanley Jordan, Vernon Reid, Eddie Campbell e Scott Henderson.


A parceria com o Sesc Santo André tem garantido oferta cada vez mais rica e diversificada de atrações que, somadas ao cenário local, encantam os visitantes.


Em 2017, foi adotado um novo formato: infraestrutura mais simples e atrações artísticas de menor porte, mas em quantidade maior e mais diversificada, evitando as concentrações que grandes shows causavam nas edições anteriores.


O turista passou a ter experiência diferenciada, na qual pode observar o patrimônio edificado sem grandes interferências e circular por mais tempo e por mais espaços, tendo em seu trajeto pequenas intervenções culturais que acrescentam novo sabor à sua experiência. A vila passou a ser a grande atração e Paranapiacaba, o maior palco!


A pandemia impediu a realização do FIP em 2020, mas em 2021 o 20º FIP ressurge em versão digital hoje e amanhã, a partir das 13h, no Facebook e no YouTube da Prefeitura de Santo André. A opção on-line, no futuro, pode vir a se somar à versão presencial e ampliar o público que conhecerá a vila e seus atrativos, patrimônio andreense já reconhecido pelos tombamentos municipal, estadual e federal e que está na lista-tentativa para reconhecimento como patrimônio da humanidade (Unesco).


Marco Moretto Neto é diretor de planejamento e projetos especiais da Secretaria de Cultura de Santo André.


PALAVRA DO LEITOR

Era do pior
Nunca em minha existência vi tudo tão caro no Brasil como agora: carne, gasolina, gás, transporte, comida, água, energia elétrica etc. Estamos na era do pior governo que o País já teve.
Acedrino Lopes
São Caetano

Renato Gaúcho
Renato Gaúcho é pé-quente e sabe das coisas. Sob seu comando, a cada jogo o Flamengo evolui, é o time cada vez mais difícil de ser batido e ninguém fala mais no ‘professor’ Jorge Jesus.
Humberto Schuwartz Soares
Vila Velha (ES)

Pinóquio – 1
Cadê a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ministério Público, advogados em geral etc, que não enquadram (linguagem que ele conhece) o Pinóquio-mor da República, o senhor presidente Bolsonaro (Política, ontem)? Somos república das bananas?
Tânia Tavares
Capital

Pinóquio – 2
O presidente Bolsonaro admite que não pode comprovar fraudes nas eleições. E recebe como resposta de ministro do Supremo Tribunal Federal que ele mais uma vez demonstra a incapacidade de se colocar como ocupante do cargo maior da República.
Uriel Villas Boas
Santos (SP)

Piraporinha
Fico estupefato com o vertiginoso crescimento vertical da minha amada cidade, que resido desde o início do ano letivo de 1998. Nasci na Vila Assunção, dia 20 de abril de 1953, e fixei residência no Guarujá, Baixada Santista, dia 5 de maio de 1977, quando casei com minha amada Alice Machado de Oliveira, que me atura até os dias em curso. Meus antepassados nasceram em Piraporinha e meu bisavô paterno, José Pedroso de Oliveira (1844-1906), era tio do meu bisavó materno, Antônio Manoel Pedroso (1865-1927), e é considerado fundador do bairro Piraporinha, porque doou terreno no hoje Centro de Piraporinha e recursos para construir a Igreja de Bom Jesus de Piraporinha, que foi demolida no fim da década de 70, para construção do terminal. Meu bisavô materno era proprietário do Sítio Feital, que começava na Avenida Piraporinha e terminava no bairro Assunção. Preciso visitar jazigos dos meus entes queridos no Cemitério-Museu de Vila Euclides.
João Paulo de Oliveira
Diadema

Fundação
Parabenizo a Fundação das Artes, de São Caetano, pelos seus 50 anos de atividade. Trabalhei na Fundação há 25 anos e foi o período mais importante da minha vida. Na época era diretora do local a nossa saudosa dona Dulce Junquetti, pessoa maravilhosa. Depois veio a senhora Maribel, que acabou com a Fundação. Até vir o maestro Antonio Carlos Neves Pinto, que colocou as contas em ordem de novo. Agora temos na direção nossa querida Ana Paula Demambro, quer faz trabalho espetacular. Uma ideia: Ana Paula, poderia fazer encontro de ex-funcionários da Fundação das Artes para revermos antigos e colegas de trabalho. Que tal? Seria uma honra rever ex-companheiros de serviço.
Fernando Zucatelli
São Caetano

Não merece isso!
Nas últimas três semanas São Caetano tem sido alvo de notícias envolvendo cargo de prefeito do município. Ora se fala em Fabio Palacio; ora em José Auricchio Júnior; ora em Tite Campanella – todos pratas da casa, mas também há outros figurantes. E prefeitos e deputados de outros municípios interagindo nas políticas locais. Finalmente, quem será o titular até novas eleições? De uma forma ou de outra, a verdade é que o povo são-caetanense não pode ficar mergulhado nessas incertezas, sem saber quem efetivamente é ou será o gestor que cuidará da cidade. Espera-se que os atores não se valham somente das oportunidades dos recursos judiciais, mas que se voltem e se preocupem com a estabilidade administrativa da cidade. Essas práticas abalam a sustentabilidade do município e tiram as oportunidades e as virtudes daquele que pretende realizar boa gestão em prol de São Caetano.
Otacilio Macedo
São Caetano 




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