A atriz começou falando sobre a maternidade e o trabalho:

- Acho que a maternidade, se você se permitir, pode ser muito transformadora. Claro que cada mulher encara a maternidade de uma maneira, né? A gente fica em um dilema, porque nasce o filho... mas eu tinha a maior saudade da minha vida também, de trabalhar. Eu trabalho desde nova, então o trabalho é uma parte de mim muito importante. Não sou o tipo de mãe que vou parar de trabalhar para cuidar dos meus filhos, se não eu não vou ser uma boa mãe, vou ficar completamente infeliz.

Em seguida, Taís Araújo comentou sobre a proximidade com os filhos, que ficou ainda mais forte durante o isolamento social causado pela pandemia de Covid-19:

- A pandemia me trouxe uma coisa boa: desacelerar. Eles voltaram às aulas, meu filho fica uma semana em casa e uma semana na escola. Na semana que ele fica em casa, eu gosto de almoçar com ele, gosto de saber que ele está ali no quarto, gosto de estar em uma reunião, ele passa e fala alguma coisa, a gente brinca... Essa convivência, essa coisa mais misturada. Foi difícil, mas eu acho que o saldo é tão positivo, sabe?

Por fim, a atriz falou da possibilidade de ter um terceiro filho, mas logo deu a entender que isso não vai acontecer:

- Eu sempre penso assim: Já tenho dois filhos, não quero mais filho, não quero mais filho. Hoje, falei assim: Estou com uma saudade de um bebezinho... Até falei para o Lázaro, partiu o terceiro? Mas eu acho que não [risos]. Dá uma saudade. Os meus estão grandes, meu filho mais velho tem dez anos.