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Manifestantes realizam atos a favor dos direitos de demarcação indígena

Protestos são contra o PL 490; manifestações seguem até o fim do dia em todo Estado e País

Da Redação
Do Diário do Grande ABC
30/06/2021 | 09:11
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Divulgação

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O STF (Supremo Tribunal Federal) inicia hoje (30) o julgamento que definirá o futuro das demarcações das TIs (Terras Indígenas) no Brasil. Por esse motivo, diversas manifestações acontecem, simultaneamente, até o final o dia em todo Estado e País, atos que são a favor dos direitos de demarcações indígenas e contra o PL 490 - que determina que são terras indígenas aquelas que estavam ocupadas pelos povos tradicionais em 5 de outubro de 1988, ou seja, é necessária a comprovação da posse da terra no dia da promulgação da Constituição Federal. O que os indígenas chamam de marco temporal. 

Pelo Grande ABC, as concentrações dos atos iniciaram às 6h, na Rodovia dos Bandeirantes e às 6h30 pelo Paço Municipal de Mauá. Por volta das 8h30, cerca de 50 pessoas percorreram o trecho do Rodoanel, com cartazes e bandeiras contra o PL 490. 

“O PL 490 invade nossas terras com o garimpo e a exploração”, indaga Chirley Pankará, que acompanhará os atos em Brasília no decorrer do dia e integra a Mandata Ativista. “O Marco Temporal quer definir que as terras só são indígenas se estavam ocupadas em 5 de outubro de 1988”, complementa.

As manifestações são organizadas por comunidades indígenas, partidos e entidades diversas, entre elas: Assembleia Indigena da Grande SP, CAPISP, Movimento Dandara, Resistência, PCB, Raízes , UP, PSOL, MTST, MST, CUT, CAPISP, ABC Antifacista, Rede de Proteção ao Genocídio, PSTU, CSP-Conlutas, Juventude por + Direitos, Rede Emancipa Movimento Social de Educação Popular, Represento o Coletivo RessurGentes e o, Coletivo Oy''i Muiramomi. 




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