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Já se passou mais de um ano desde o início da pandemia. E, pelos fatos, incluindo as diferentes velocidades de imunização em todo mundo, viveremos assim por mais um tempo. No entanto, já é possível perceber que a ciência venceu. Agora é questão de tempo para voltarmos à normalidade. Ou não? Ao longo desses 14 meses, muito tem se falado do ‘novo normal’ e como será a vida após pandemia. Diversos ‘gurus’ arriscam algumas possibilidades: viagens de negócios fadadas ao fim, escritórios sendo devolvidos, home office como o ‘modo operante’ etc.
Mas, se estamos construindo este novo normal, não seria prematuro apostar em como será de fato o mundo pós-pandêmico?
Estas predições têm grandes chances de estarem erradas e que cabe a nós, líderes, sermos cautelosos nos movimentos empresariais para nos preservarmos e não perdermos nossa essência, que nos distingue.
É fato que a mobilidade, conveniência, flexibilização, aproximação de casa e trabalho farão sim parte deste novo normal. Mas, assumir que uma determinada forma predominará é incoerente com o que nos trouxe até aqui.
As empresas bem-sucedidas têm investido muito na preservação e evolução da cultura organizacional. Em contraponto, as corporações que crescem rápido ou que estão dispersas geograficamente sempre foram objeto de estudos por escolas de negócios, visto os nítidos fracassos na continuidade de negócios, por falta de cultura coesa.
E indo mais a fundo, como fomentar e manter esta cultura se só conheço meu líder através de conexões digitais? Como criar espaços para criação, interação e troca, que tanto fez e faz parte dos ecossistemas dentro e fora das organizações?
Não podemos esquecer que o ser humano é relacional. Vários estudos mostram que o nível de felicidade das pessoas, bem como sua saúde e longevidade estão intimamente atrelados a quantidade de relações humanas, amigos e viagens. Infelizmente, observamos aumento de violência, depressão, obesidade e tantas outras sequelas que teremos que seguir lidando.
A tecnologia tem auxiliado as empresas a manter seus negócios e conectar pessoas. E agora temos a oportunidade de unir os dois mundos. E já existe anseio global por isso, o que significa ter a vida de volta, mas incorporando tudo o que conquistamos durante a pandemia, como, por exemplo, ter flexibilidade e propósito maior em tudo que fazemos.
Portanto, vamos juntos construir este novo normal e aprender com tudo isto, sem levantar bandeira única. Afinal, isto seria ter a rigidez da qual há tanto tempo temos tentado escapar.
Marcelo Lorencin é fundador e CEO da empresa Shift.
PALAVRA DO LEITOR
De dia na rua
Tristeza, indignação! Na verdade, faltam palavras ao ler neste nosso Diário que Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar Eloá, conseguiu o direito do regime semiaberto por ter bom comportamento na cadeia (Setecidades, ontem). Mas a cadeia não é para isso mesmo? O cárcere não é para a ressocialização do indivíduo? Sabe o que vai acontecer logo, logo? Lindemberg estará em canais de TV dando entrevista. Ou, quem sabe, em reality show. Imagina se fosse um ente querido seu!
Robson Albuquerque da Costa
Santo André
Desassistência
Comprei uma ducha Lorenzetti blindada, há 15 meses. Parou de funcionar. Já fora da garantia, levei à assistência técnica na Rua das Figueiras, 2.406, no bairro Campestre, em Santo André. O orçamento foi de R$ 150, para troca do magnético. Levei a outra assistência técnica, na Rua Jabaquara, 433, bairro Paraíso, também em Santo André (R$ 180 – troca da resistência). Sem entender o que estava acontecendo, fiz pesquisa no Youtube e descobri que o chuveiro possui segurança DR, que quando sofre temperatura muito alta desliga. Basta, num toque, acioná-la e tudo volta ao normal. Acionei a DR e o chuveiro está funcionando perfeitamente. Quero tornar isso público, para que outras pessoas saibam do tamanho da desonestidade dessas assistências técnicas. Que a Lorenzetti tome providência. Consta na embalagem que tem esse dispositivo, mas não quando devemos acionar.
Oswaldo Gebara
São Bernardo
Vacinas
Muito se fala sobre vacina, mas poucos analisam os fatos. Vou falar em imunizados com a primeira dose até dia 8. O Brasil tem 25% de sua população vacinada. No mundo são 11% e na América do Sul, 21%. No topo estão Israel e Canadá, acima de 60%. Entre 60% e 50% estão Estados Unidos, Reino Unido, Chile, Uruguai e Hungria. Logo abaixo, a rica Europa está entre 50% e 40%. O todo poderoso Japão, com a Olimpíada no calcanhar, tem 10%. Índia e Rússia, produtoras e exportadoras de vacina, têm 12%. A América do Sul tem 12 países e somente Chile e Uruguai estão à nossa frente. Somos a quarta Nação que mais aplicou vacinas em números absolutos, 75 milhões de doses, ficando atrás apenas de Estados Unidos, Índia e China. Em breve, produziremos vacinas para Covid-19. Estes são os fatos e números. Poderíamos estar melhor? Sim, como poderíamos estar bem pior também. Há narrativas politizadas e meios de comunicação para nos desqualificar, porém, não é bem isso que mostram as estatísticas. Avante, Brasil.
Mauri Fontes
Santo André
Randolfe
O senador Randolfe Rodrigues virou ventríloquo do PT e adora, além de flash, aparecer no STF (Supremo Tribunal Federal). Seria melhor tentar recomendar a Bolsonaro que o indique como ministro do STF. É mais um engodo da nossa política, metido a bom samaritano. Mas sobre mordomias dos senadores, isso nada! Nem CPI. Por isso o Brasil está tão ‘bem’, com enganadores como esse.
Antônio José Gomes Marques
Capital
BRT em Diadema?
Confesso que não entendi bem essa pretensão do secretário de Transportes de Diadema, José Evaldo Gonçalo, querer incluir a cidade na rota do futuro BRT (ônibus de alta velocidade, na sigla em inglês), conforme consta de reportagem do jornalista Júnior Carvalho (Política, dia 8). Parece que a implantação já está definida, inclusive com previsão de começar em julho. Geograficamente, Diadema faz divisa com a Capital e já é servida por linha expressa, no caso o corredor de trólebus, que faz a ligação com a Estação Metrô-Jabaquara. Acontece que esse corredor, explorado pela Metra, não funciona a contento. Um dos problemas mais sérios, que o prefeito José de Filippi Júnior está tentando resolver, é a retirada das catracas dos terminais do Centro e de Piraporinha, que obriga o usuário a pagar nova tarifa se necessitar dar prosseguimento à sua viagem.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema
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