Os três romenos estavam consertando uma cerca de segurança quando uma bomba explodiu, na altura da passagem de Kisufim, assinalou um porta-voz militar. Um deles morreu na hora, disse a rádio pública.

Agora, já são 520 os mortos desde o início da nova Intifada, no fim de setembro passado: 426 palestinos, 78 israelenses, 13 árabes israelenses, dois romenos e um alemão.

Após a explosão, o exército de Israel fez uma nova incursão por um território autônomo palestino, na Faixa de Gaza, feriu três pessoas, disse um alto responsável dos serviços de segurança palestinos. Os soldados estavam escoltados por blindados e escavadeiras, que aplanaram o terreno, destruindo a vegetação e cultivos para impedir que os palestinos se escondessem, assinalou a fonte.

Na quarta-feira, o exército bombardeou alvos palestinos na região de Beit Hanun (Norte) e blindados entraram no campo de refugiados de Rafah (Sul), duas áreas sob controle palestino em virtude dos acordos de autonomia. Os confrontos deixaram 10 feridos, segundo fontes médicas palestinas.

Os israelenses disseram que a operação foi uma resposta a ataques dos palestinos nesses setores. Na Cisjordânia, o exército israelense continuava nesta quinta apertando o cerco em torno da localidade palestina de Tekoa, em busca dos assassinos de dois colonos de 14 anos de idade, mortos na véspera a pedradas, assinalaram fontes militares. Vinte e cinco palestinos foram presos em Tekoa, perto de Belém, e nas localidades vizinhas, segundo fontes palestinas.

Condolências - Israel apresentou suas condolências ao Governo de Bucarest e às famílias dos dois trabalhadores romenos assassinados nesta quinta no atentado com bomba na Faixa de Gaza.

Um comunicado do ministério das Relações Exteriores israelense afirma que Israel está "pronto a conceder toda a assistência necessária às famílias das vítimas neste difícil momento".